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Alckmin defende que PSDB fique no governo Temer

O governador de São Paulo também propôs a antecipação da eleição para escolher novos membros da executiva nacional da legenda

Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (Geraldo Alckmin/Divulgação)

Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (Geraldo Alckmin/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de junho de 2017 às 20h58.

Brasília - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, defendeu nesta segunda-feira, 12, em discurso durante reunião do PSDB para decidir sobre o apoio ao presidente Michel Temer, que o partido não desembarque agora do governo.

Terceiro a discursar no encontro, ele também propôs a antecipação da eleição para escolher novos membros da executiva nacional da legenda.

Segundo tucanos que participam do encontro, em Brasília, Alckmin afirmou que, por enquanto, o partido deve "observar" o cenário político.

Nos bastidores, aliados do governador defendem que, após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) absolver Temer da cassação, a sigla deve esperar o teor da possível denúncia contra o presidente que a Procuradoria-Geral da República (PGR) deve enviar até o fim de junho.

No discurso, Alckmin ainda defendeu a conclusão da votação das reformas trabalhista e da Previdência no Congresso Nacional e propôs antecipar a eleição para escolher novos membros da executiva nacional, entre eles, o substituto definitivo do senador afastado Aécio Neves (MG).

O mineiro está licenciado da presidência nacional da legenda desde que foi atingido pela delação de executivos da JBS.

A eleição do substituto definitivo de Aécio no comando do PSDB está prevista para maio do próximo ano. Como antecipou em 8 de junho o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, senadores e deputados querem antecipar o pleito para o segundo semestre deste ano.

A estratégia é tirar o tucano mineiro do foco político para que a legenda possa tentar "renovar" sua imagem para as eleições de 2018.

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