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Alckmin congela tarifa, mas parte dos usuários pode ter reajuste

Entre os possíveis afetados pelo reajuste estão os passageiros que fazem integração do metrô ou da CPTM com o ônibus

Metrô: descartou-se mexer nas gratuidades para idosos com mais de 60 anos e estudantes de baixa renda "neste momento" (Friedemann Vogel/Getty Images)

Metrô: descartou-se mexer nas gratuidades para idosos com mais de 60 anos e estudantes de baixa renda "neste momento" (Friedemann Vogel/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de dezembro de 2016 às 11h52.

O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, disse nesta sexta-feira, 30, que o congelamento da tarifa de trem e metrô em R$ 3.80 em 2017 vai beneficiar mais de 50% dos passageiros, mas admitiu que até um terço dos usuários da rede deve sofrer algum tipo de reajuste no preço das passagens.

Entre os possíveis afetados pelo reajuste estão os passageiros que fazem integração do metrô ou da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) com o ônibus, que hoje pagam R$ 5,92, e os bilhetes especiais, como o diário, semanal e mensal, e o madrugador, que não foram reajustados ao menos nos últimos dois anos.

Pelissioni descartou mexer nas gratuidades para idosos com mais de 60 anos e estudantes de baixa renda "neste momento" e disse que os detalhes das alterações serão anunciados na tarde desta sexta-feira.

"Nós vamos manter a tarifa base de R$ 3,80. Ela beneficia mais da metade dos usuários do metrô. Nós temos o bilhete vendido nas bilheterias, o vale transporte , a meia do estudante, que vai continuar custando R$ 1,90 e a integração com o bilhete BOM.

Isso tudo vai continuar R$ 3,80. Na CPTM, são mais usuários ainda: 62% dos usuários estão sujeitos à tarifa de R$ 3.80", disse Pelissioni.

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