Alckmin disse ser positivo o Poder Executivo federal investir em corredores de ônibus, mas voltou a alfinetar Dilma, ao afirmar que o governo estadual apresentou à União seis projetos de investimento no metrô, com verba nacional, que totalizariam R$ 10,8 bilhões (Marcelo Camargo/ABr)
Da Redação
Publicado em 1 de agosto de 2013 às 15h31.
São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), cobrou nesta quinta-feira que o governo federal tenha participação direta nos investimentos de metrôs no país.
"É importante a participação do governo federal. Nós poderíamos ter mais financiamento para fazer mais obras. Todos os grandes metrôs do mundo têm grande participação do governo federal", afirmou, um dia após a presidente Dilma Rousseff ter anunciado a liberação de R$ 3,1 bilhões para a construção de corredores de ônibus na capital paulista, ao lado do prefeito Fernando Haddad (PT).
Na ocasião, Dilma criticou o governo de São Paulo pelo baixo investimento em metrô.
Alckmin disse que não colabora para a ineficiência do transporte público da capital.
Questionado se considerava positiva a medida da administração federal de retirar os investimentos em mobilidade urbana do cálculo de endividamento dos governos dos estados e prefeituras, ele insistiu na crítica à gestão federal para revidar a presidente.
"Eu não colaboro para isso (ineficiência do transporte coletivo). Nós poderíamos ter mais financiamento para poder fazer mais obras", afirmou.
Alckmin disse ser positivo o Poder Executivo federal investir em corredores de ônibus, mas voltou a alfinetar Dilma, ao afirmar que o governo estadual apresentou à União seis projetos de investimento no metrô, com verba nacional, que totalizariam R$ 10,8 bilhões.
O governador de São Paulo rebateu ainda as criticas feitas por ela à extensão da malha metroviária.
"São Paulo tem uma boa rede." O metrô da cidade possui 74 quilômetros de extensão. "Como é possível uma cidade do tamanho de São Paulo sem transporte metroviário?", questionou Dilma, nesta quarta-feira, 31.