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Da Redação
Publicado em 26 de julho de 2011 às 19h40.
São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou hoje a ampliação do primeiro trecho de duplicação da Rodovia dos Tamoios (SP-99), na área de planalto. A obra que se estenderia do km 11,5 até o km 32,8, até a cidade de Paraibuna, será aumentada em 31,7 km, até o trecho do alto da serra. A duplicação da rodovia foi uma das principais promessas de campanha do governador nas eleições do ano passado.
A expectativa da administração estadual é de que a licença prévia para a duplicação do primeiro trecho seja obtida em novembro e, em março, seja concedida a licença de instalação, para o início das obras. "A proposta anterior era iniciar em janeiro, então vamos atrasar em dois meses", lembrou o governador, em entrevista à imprensa no Palácio dos Bandeirantes. "Nós esperamos entregar a obra em 20 meses, ou seja, em novembro de 2013", explicou.
O governador detalhou ainda que a duplicação no trecho de planalto será feita por meio de uma Parceria Público Privada (PPP), com um custo previsto de R$ 780 milhões. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e a Desenvolvimento Rodoviário S.A (Dersa) assinaram hoje um convênio no valor de R$ 1,5 bilhão que além do valor da obra, inclui custos com desapropriações e compensações ambientais. A administração estadual ainda estuda como será dividido o montante total entre a iniciativa pública e privada. O governador informou também que a licitação para a obra será feita em dois lotes, para dar maior celeridade à conclusão do projeto. O cronograma é de que, em agosto, seja feita a primeira convocatória para audiência pública e seja lançado o edital de pré-qualificação.
Com a licença prévia, cuja expectativa é de que seja obtida em novembro, o governo estadual pretende publicar no mesmo mês o edital da obra. Até a conclusão da primeira fase, programada para o final de 2013, o governo estadual espera obter a licença ambiental para o segundo trecho da obra, na área de serra, cuja extensão é de 21,4 km. O projeto integral, composto de quatro fases, prevê um investimento de R$ 4,39 bilhões e pretende suprir a ausência de integração na região.