Centro Aquático Maria Lenk (Rio Media Center)
Da Redação
Publicado em 13 de agosto de 2016 às 16h32.
Já se passaram cinco dias e a água da piscina utilizada nas provas de saltos ornamentais do Parque Aquático Maria Lenk continua com uma coloração esverdeada. Com a imprensa perguntando todos os dias sobre o assunto, a paciência do Comitê 2016 parece ter acabado. Segundo o diretor executivo de Comunicações do Comitê Rio 2016, Mário Andrada, “grande parte” da água das piscinas será trocada.
“Passaremos a uma medida mais radical. Grande parte da água será substituída e faremos uma coletiva lá no Maria Lenk para explicar o que houve, qual foi a causa”, disse Andrada, em coletiva de imprensa realizada neste sábado (13), no Rio de Janeiro. O diretor de comunicações do Comitê Olímpico Internacional, Mark Adams, acredita que o procedimento já havia sido iniciado no final da manhã de hoje. Domingo, às 11h, o local recebe a competição de nado sincronizado.
Desde que a cor da água das piscinas mudou, o comitê diz que está tomando providências e sempre esperava uma melhora na situação para o dia posterior. A explicação oficial fala em “súbita mudança de alcalinidade da água”. Andrada, sempre que perguntado, afirma que não há qualquer risco de saúde para os atletas.
O brasileiro Felipe Silva, atleta do polo aquático, comentou na sexta-feira (12) ter percebido uma melhora na coloração da água em comparação com os dias anteriores. Ele disse que a água está deixando os olhos mais secos, mas minimiza a questão de uma maneira geral.
“Por causa do cloro, o olho seca bastante, mas hoje já estava um pouco melhor do que no último dia. Acho que daqui a dois ou três jogos já vai estar azul, bonitinha. Na hora de jogar, para gente a água pode até estar vermelha que continua a mesma coisa. Água é água e vamos lá”, disse o atleta.
O polo aquático não terá mais partidas no Maria Lenk. A partir de agora, os jogos serão no Estádio Aquático Olímpico, onde aconteciam, até a sexta-feira (12), as provas de natação.