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Agronegócio busca aproximação com candidatos

Entidades buscam ouvir de Dilma e Aécio um posicionamento claro sobre as demandas dos diferentes segmentos que compõem o setor


	Plantação de soja: agronegócio busca uma aproximação com Dilma e Aécio
 (Ty Wright/Bloomberg)

Plantação de soja: agronegócio busca uma aproximação com Dilma e Aécio (Ty Wright/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2014 às 19h02.

São Paulo - Entidades do agronegócio buscam uma aproximação com os dois candidatos à Presidência da República que disputarão o segundo turno para ouvir de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) um posicionamento claro sobre as demandas dos diferentes segmentos que compõem o setor.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Fábio Meirelles, disse ao Broadcast, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, que a entidade estuda um segundo contato com as equipes dos dois candidatos para aprofundar a discussão iniciada ainda durante o primeiro turno, quando a Faesp lançou o livro "Rumo ao futuro do campo", com propostas em 10 áreas para o desenvolvimento do agronegócio e chamou representantes de Dilma, Aécio e da candidata do PSB, Marina Silva, para apresentar suas ideias sobre o setor.

"É necessário o aprimoramento das políticas públicas agropecuárias", destacou Meirelles.

Ele salientou que agora produtores buscarão avaliar o que cada candidato propõe para temas relevantes, como o seguro agrícola. "Precisamos de uma política de seguro muito clara e objetiva", frisou.

O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, disse que a entidade convidará os dois candidatos para um encontro com as lideranças do cooperativismo em Brasília na semana que vem, a fim de ouvir o que ambos pensam sobre as ideias apresentadas no documento "Propostas do Sistema OCB à Presidência da República 2015-2018".

"O que nós esperamos agora é interlocução", salientou Freitas. Segundo ele, uma das principais demandas é a formulação de iniciativas plurianuais para o agronegócio.

"Temos que ter uma visão de longo prazo para o negócio agrícola", salientou. "Você precisa ter um processo que dê segurança no médio e longo prazo."

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