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Agentes da PF farão "Marcha dos Elefantes Brancos"

A marcha vai contar com elefantes brancos infláveis que simbolizarão "a burocracia e a politicagem na segurança pública"


	Agente da PF em protesto por melhores condições de trabalho: Fenapef, que representa mais de 20 mil policiais federais, diz defender segurança pública "padrão Fifa"
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Agente da PF em protesto por melhores condições de trabalho: Fenapef, que representa mais de 20 mil policiais federais, diz defender segurança pública "padrão Fifa" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2014 às 16h38.

Brasília - A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) promoverá na próxima quarta-feira, 12, às 14 horas, em Brasília, a "Marcha dos Elefantes Brancos".

A entidade destaca que a ideia é realizar uma passeata na Esplanada dos Ministérios com centenas de policiais de todas as partes do país.

A marcha vai contar com elefantes brancos infláveis que simbolizarão "a burocracia e a politicagem na segurança pública".

A Fenapef, que representa mais de 20 mil policiais federais, diz defender uma segurança pública eficiente, "padrão Fifa". A entidade explica que nos dias 11, 12 e 13 desta semana ocorre mais uma etapa da greve nacional dos agentes, escrivães e papiloscopistas federais.

"A entidade denuncia que servidores burocratas, sem experiência operacional em campo, estão sendo indicados por critérios políticos para planejar e coordenar a segurança da Copa 2014", cita nota da federação sobre o tema.

Segundo a Fenapef, devido a falhas gerenciais, "o que se observa é uma tendência emergencial à militarização, com tanques e fuzis apontados para os brasileiros".

"Em todos os aeroportos e unidades de fronteiras brasileiras, sem exceção, não existe uma quantidade suficiente de agentes federais para cuidar do policiamento aeroportuário, de fronteiras e combate ao crime organizado. Em alguns aeroportos não tem nenhum. E infelizmente mais de 250 policiais federais abandonam a profissão todos os anos, pois a carreira tem sido duramente sucateada pelo governo", comenta o presidente da Fenapef, Jones Borges Leal.

"A porta de entrada de um país é o desembarque dos aeroportos internacionais e as fronteiras. Nestes locais, a análise e a investigação, assim como as técnicas de entrevista, fiscalização e trabalho em equipe com os policiais especializados no combate ao crime organizado são coisas que não podem ser terceirizadas de maneira irresponsável".

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