Não há registro ainda sobre o número de atendimento que foram cancelados. O INSS informou ainda que os segurados que não conseguiram ser atendidos hoje terão seus requerimentos reagendados (Antonio Cruz/ABr)
Da Redação
Publicado em 11 de julho de 2013 às 18h14.
Brasília - O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), registrou, até o início da tarde de hoje (11), paralisação total ou parcial em 41 agências de atendimento em pelo menos oito estados.
Pernambuco é o estado com o maior número de agência paralisadas, 11 no total. O INSS também informou a paralisação em São Paulo, em Alagoas, no Rio Grande do Sul, no Pará, no Paraná, na Bahia e em Sergipe. Os funcionários participam da paralisação do Dia Nacional de Luta, convocado por centrais sindicais e movimentos sociais.
Não há registro ainda sobre o número de atendimento que foram cancelados. O INSS informou ainda que os segurados que não conseguiram ser atendidos hoje terão seus requerimentos reagendados. O agendamento poderá ser feito por meio da Central 135 ou pela internet, na página da Previdência Social.
De acordo com a integrante da direção colegiada da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Sindicatos em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), Lídia de Jesus, os estados do Ceará e do Rio Grande do Norte também têm agências paralisadas. Ela disse à Agência Brasil que a reivindicação é pelo fim do fator previdenciário, pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salários e contra a reforma da Previdência.
Lídia disse que o movimento aglutina boa parte das reivindicações das manifestações que ocorreram em junho em todo o país. "As bandeiras [de luta] levantadas pelos manifestantes em junho são as mesmas que nós temos defendido há bastante tempo. Também queremos transporte, saúde e educação pública e de qualidade", disse. "A gente quer que o governo abra uma pauta de negociação de fato a respeito dos temas".
O Dia Nacional de Luta reúne manifestações, organizado pelas centrais sindicais e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em todo o país. Outras pautas são a aceleração da reforma agrária, aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação e de 10% do Orçamento da União para a saúde.