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AES Corp. firma acordo para aquisição de gás nos EUA

A expectativa é de que o negócio seja finalizado até 30 de setembro deste ano


	Extração de gás natural: projeto de liquefação de gás natural Magnolia tem como objetivo exportar 8 milhões de tpa de gás natural liquefeito (GNL)
 (Getty Images)

Extração de gás natural: projeto de liquefação de gás natural Magnolia tem como objetivo exportar 8 milhões de tpa de gás natural liquefeito (GNL) (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2014 às 17h32.

Rio - A americana AES Corp., controladora no Brasil da AES Eletropaulo e da AES Tietê, firmou um acordo preliminar com a empresa australiana Liquified Natural Gas Ltd. (LNGL) para a compra de capacidade do projeto de liquefação de gás natural Magnolia, localizado em Louisiana, Estados Unidos.

O acordo foi firmado com a divisão de desenvolvimento para a América Latina da AES e tem como objetivo garantir gás a preços competitivos para os mercados que a AES atua na região. A expectativa é de que o negócio seja finalizado até 30 de setembro deste ano.

O acordo abrange os direitos de capacidade de produção de 800 mil toneladas por ano (tpa) a 1 milhão de tpa do projeto Magnólia.

A LNGL tem acordos semelhantes com outras empresas para o desenvolvimento do projeto com a Brightshore Overseas Limited (subsidiária da Gunvor Group), Gas Natural SDG, SA (subsidiária da Gas Natural Fenosa Group) e GNL Holdings Corp (de propriedade de um fundo gerido pelo West Face Capital Inc).

O projeto de liquefação de gás natural Magnolia tem como objetivo exportar 8 milhões de tpa de gás natural liquefeito (GNL).

Compreende quatro trens de liquefação, cada um capaz de produzir até 2 milhões de tpa de GNL.

A expectativa é de que as obras comecem no ano que vem. A LNGL tem autorização para exportar o GNL para os países que possuem acordo de livre comércio com os Estados Unidos.

No Brasil, a AES Tietê tem a intenção de investir em dois projetos térmicos a gás natural no Estado de São Paulo, que somam pouco mais de 1 mil MW de capacidade instalada, mas que dependem do suprimento do insumo para que saiam do papel.

A Petrobras, principal fornecedora de gás do país, tem negado de forma sistemática o suprimento do insumo para novos projetos térmicos.

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