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Aeroviários encerram greve de 24 horas no Rio

A movimentação era tranquila no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, na Ilha do Governador, zona norte do Rio

No Aeroporto Santos Dumont, nenhum dos voos previstos foi cancelado e os atrasos foram pequenos  (Divulgação)

No Aeroporto Santos Dumont, nenhum dos voos previstos foi cancelado e os atrasos foram pequenos (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2012 às 13h08.

Rio de Janeiro – A paralisação de 24 horas dos funcionários que trabalham em terra no setor aéreo no Rio, iniciada ontem (22), terminou há pouco sem alterar a rotina dos aeroportos da cidade. A movimentação era tranquila no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, na Ilha do Governador, zona norte do Rio.

Não havia filas ou alteração dos voos no período da manhã. Dos 16 voos previstos desde a meia-noite, apenas quatro atrasaram e um foi cancelado. No Aeroporto Santos Dumont, nenhum dos voos previstos foi cancelado, os atrasos foram pequenos e representaram menos de 10% das partidas e chegadas, de acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

Priscila Dantas veio de Salvador com a filhinha de 2 anos, Maria Eduarda, para passar o Natal com parte da família que mora no Rio. Segundo ela, o movimento no aeroporto da capital baiana era tranquilo.

“Meu voo saiu até um pouco mais cedo. Está tudo tranquilo no aeroporto. Ouvi falar que teria greve, mas lá não vi nada. Correu tudo bem”, explicou a passageira.

O carpinteiro Lourival de Jesus chegou de Belo Horizonte às 9h e seu voo também não sofreu atraso. Com destino a Petrolina, Lourival ainda teria mais oito horas de espera até o próximo voo, marcado para as 21h, sem previsão de atraso.

“Vou chegar em Petrolina a 1h. O voo está certo, comprei há muito tempo. Mas, vale a pena a espera. Faz oito meses que não vou em casa. Agora estou indo lá ver a Dona Maria [esposa] e a caçula que está aniversariando hoje”.

Um funcionário da companhia aérea TAM, que não quis se identificar, disse que a adesão à paralisação foi muito pequena e que muitos funcionários temeram represálias por parte da empresa.

O Tribunal Regional do Trabalho determinou que pelo menos 80% dos funcionários trabalhem nos dias que antecedem o Natal e o Ano-Novo, sob pena de multa diária de R$ 100 mil para o sindicato. O juiz propôs ainda 7% de reajuste salarial para a categoria.

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