A Fraport Brasil apresentou ao governo federal o estudo de avaliação da pista do Aeroporto de Porto Alegre nesta segunda-feira, 29, avançando no projeto de reabilitação da área. O plano de recuperação foi dividido em três fases, devido à complexidade das ações necessárias. Os trabalhos visam cumprir os prazos estipulados e retomar as operações de pouso e decolagem, garantindo o cumprimento das normas de segurança da aviação.
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Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS)
(Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS))
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Homens movem pacotes em um barco através de uma rua inundada no centro histórico de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 14 de maio de 2024. Crédito: Anselmo Cunha / AFP)
(Homens movem pacotes em um barco através de uma rua inundada no centro histórico de Porto Alegre)
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Vista das áreas inundadas ao redor do estádio Arena do Grêmio em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 29 de maio de 2024. A água e a lama tornaram os estádios e sedes do Grêmio e Internacional inoperáveis. Sem locais para treinar ou jogar futebol, os clubes brasileiros tornaram-se equipes itinerantes para evitar as enchentes que devastaram o sul do Brasil. (Foto de SILVIO AVILA / AFP)
(Vista das áreas inundadas ao redor do estádio Arena do Grêmio em Porto Alegre)
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Vista aérea do centro de treinamento do Internacional ao lado do estádio Beira Rio em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 29 de maio de 2024. Foto de SILVIO AVILA / AFP
(Vista aérea do centro de treinamento do Internacional ao lado do estádio Beira Rio em Porto Alegre)
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Pessoas atravessam uma ponte flutuante para pedestres sobre o rio Forqueta, entre os municípios de Lajeado e Arroio do Meio, no Rio Grande do Sul, Brasil, em 21 de maio de 2024. O Rio Grande do Sul experimentou um desastre climático severo, destruindo pelo menos seis pontes e causando interrupções generalizadas no transporte. O exército respondeu construindo pontes flutuantes para pedestres, uma solução temporária e precária para permitir que a infantaria atravesse rios durante conflitos. (Foto de Nelson ALMEIDA / AFP)
(Pessoas atravessam uma ponte flutuante para pedestres sobre o rio Forqueta)
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Ana Emilia Faleiro usa um barco para transportar suprimentos em uma rua inundada em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, em 26 de maio de 2024. O estado sulista do Rio Grande do Sul está se recuperando de semanas de inundações sem precedentes que deixaram mais de 160 pessoas mortas, cerca de 100 desaparecidas e 90% de suas cidades inundadas, incluindo a capital do estado, Porto Alegre. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Ana Emilia Faleiro usa um barco para transportar suprimentos em uma rua inundada em Porto Alegre)
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Um homem limpa sua casa atingida pela enchente no bairro Sarandi, um dos mais atingidos pelas fortes chuvas em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 27 de maio de 2024. Cidades e áreas rurais no Rio Grande do Sul foram atingidas por semanas por um desastre climático sem precedentes de chuvas torrenciais e enchentes mortais. Mais de meio milhão de pessoas fugiram de suas casas, e as autoridades não conseguiram avaliar completamente a extensão dos danos. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Um homem limpa sua casa atingida pela enchente no bairro Sarandi)
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Alcino Marks limpa corrimãos sujos de lama após a enchente no bairro Sarandi, um dos mais atingidos pelas fortes chuvas em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 27 de maio de 2024. Esta é a segunda enchente histórica que Marks enfrenta aos 94 anos de idade. A primeira foi em 1941, quando ele morava no centro de Porto Alegre. Cidades e áreas rurais no Rio Grande do Sul foram atingidas por semanas por um desastre climático sem precedentes de chuvas torrenciais e enchentes mortais. Mais de meio milhão de pessoas fugiram de suas casas, e as autoridades não conseguiram avaliar completamente a extensão dos danos. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Alcino Marks limpa corrimãos sujos de lama após a enchente no bairro Sarandi)
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(Um trabalhador usa uma mangueira de alta pressão para remover a lama acumulada pela enchente)
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(Destruição no RS após chuvas e enchentes)
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Vista da estátua de José e Anita Garibaldi na inundada Praça Garibaldi, no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 14 de maio de 2024. Foto de Anselmo Cunha / AFP
(Vista da estátua de José e Anita Garibaldi na inundada Praça Garibaldi)
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Resgate de pessoas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, na Base Aérea de Santa Maria (RS).
(Resgate de pessoas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, na Base Aérea de Santa Maria)
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Eduardo Leite: “Faremos de tudo para garantir que a reconstrução preserve nossas vocações”
(Eduardo Leite: “Faremos de tudo para garantir que a reconstrução preserve nossas vocações”)
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Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS)
(Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS))
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(Imagem aérea da destruição no Rio Grande do Sul - Força Aérea Brasileira/Reprodução)
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Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 13 de maio de 2024. Foto de Nelson ALMEIDA / AFP
(Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas)
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(Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas, no estado do Rio Grande do Sul)
A pista do aeroporto ficou submersa por 23 dias, um evento inédito na aviação mundial que exigiu uma análise rigorosa dos danos causados pela inundação. Segundo Edgar Nogueira, COO da Fraport Brasil, a prioridade é retomar as operações de pouso e decolagem o quanto antes. “Os trabalhos têm sido intensos. Traçamos este projeto com muita cautela e zelo, avançando a cada semana. Em breve, retomaremos a operação, conectando o Rio Grande ao restante do país e do mundo”, afirma.
Como vai funcionar a recuperação do Aeroporto de Porto Alegre?
A fase 1, que envolveu a limpeza e avaliação de danos, já foi concluída. Especialistas realizaram diagnósticos a partir de testes laboratoriais e ensaios não destrutivos, avaliando a integridade da pista de pouso e decolagem. A análise indicou a necessidade de reconstrução parcial de mais de 2 mil metros da pista.
Na fase 2, com conclusão prevista para outubro, será feita a recuperação das áreas essenciais para a retomada das operações:
- 1,3 mil metros de extensão (60 mil metros quadrados) da pista de pouso e decolagem;
- 20 mil metros quadrados do Pátio 1, onde as aeronaves ficam estacionadas, e a taxilane do Pátio 1 (Posições 6 a 11);
- Taxiways: D (16,3 mil metros quadrados), F (4.2 mil metros quadrados), M4 (2,2 mil metros quadrados).
Essa etapa começou em 13 de julho com a fresagem da pista e continua em andamento em outras áreas, como taxiways e pátio. A priorização dessas áreas permitirá a retomada parcial das operações a partir de outubro.
Fase 3: recuperação final sem interferir nas operações
A fase 3 começará em outubro, nas áreas sem movimentação de aeronaves, evitando interferências nas operações de pouso e decolagem. Nesta etapa, está prevista a recuperação das seguintes áreas:
- 1,2 mil metros de extensão (53 mil metros quadrados) da pista de pouso e decolagem;
- Taxilane Pátio 1 (Posições 1 a 5, equivalente a 35,5 mil metros quadrados);
- Taxiways: D (11 mil metros quadrados), A (7 mil metros quadrados), C (12,6 mil metros quadrados), E (9 mil metros quadrados), M3 (2,9 mil metros quadrados), K (1,2 mil metros quadrados).
O pavimento será fresado para receber recapeamento ou reconstrução em pavimento flexível, dependendo do local. A conclusão completa da recuperação, prevista para dezembro, inclui os 3,2 mil metros de pista, taxiways e pátio, permitindo que o aeroporto volte a operar em sua totalidade.
*Este conteúdo foi produzido com o auxílio de ferramentas de inteligência artificial e revisado por nossa equipe editorial. A produção foi feita a partir de nota oficial enviada pela assessoria da Fraport Brasil.