Helicoptero: a polícia também está investigando a causa do acidente com a aeronave modelo Esquilo, prefixo PPEIH 01, mas já descartou a hipótese de o helicóptero ter sido alvejado por traficantes. (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 3 de maio de 2013 às 16h25.
Rio de Janeiro – A Polícia Civil informou na manhã de hoje (3) que a Aeronáutica já começou a perícia para identificar o motivo da queda do helicóptero da corporação, ontem (2), no estande de treinamento de tiros, no bairro do Caju, na zona portuária. O acidente deixou cinco agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) feridos, sendo um em estado grave. Segundo as autoridades, ainda é cedo para saber o que aconteceu.
O delegado Mauricio Luciano, titular da delegacia de São Cristóvão, disse que a aeronave foi revisada no mês de março e estava em condições de voar, e que o piloto tinha mais de dez anos de experiência. “Iremos identificar as causas, veremos se houve eventuais falhas de equipamento ou humana. Além da perícia da Aeronáutica, ouviremos os tripulantes e o piloto e vamos estabelecer o que contribuiu para a queda da aeronave”.
A secretaria de Saúde do Rio informou que o policial Cláudio Cobo Fernandes está em coma induzido no Hospital Municipal Miguel Couto, na zona sul do Rio. O agente passou por cirurgias no tórax, abdômen e na cabeça, mas permanece no centro de tratamento intensivo (CTI). Os outros quatro tripulantes já foram liberados e passam bem.
A polícia também está investigando a causa do acidente com a aeronave modelo Esquilo, prefixo PPEIH 01, mas já descartou a hipótese de o helicóptero ter sido alvejado por traficantes.
Ontem, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) do helicóptero, de matrícula PP-EIH, é válido até novembro de 2013 e a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) do Eurocopter France vale até março de 2014.