Aécio Neves: segundo pastor, tucano falou a uma plateia de cerca de 300 pessoas (Marcos Fernandes/Coligação Muda Brasil)
Da Redação
Publicado em 15 de outubro de 2014 às 17h22.
São Paulo - O candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves, esteve nesta quarta-feira, 15, com lideranças evangélicas em São Paulo, em evento que não constava da agenda oficial do presidenciável.
A informação foi confirmada ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, pelo pastor Lelis Washington Marinhos, que esteve na reunião representando a Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB).
Segundo Lelis, Aécio falou a uma plateia de cerca de 300 pessoas e estava acompanhado do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e do senador eleito José Serra (PSDB), além do candidato presidencial derrotado em primeiro turno Pastor Everaldo (PSC).
O pastor Lelis relatou à reportagem que o encontro contou com lideranças religiosas diversas, como a CGADB e a Igreja Renascer em Cristo, e disse também que havia integrantes do Ministério Madureira.
O ministério é uma dissidência das Assembleias de Deus fundada no Rio de Janeiro que é mais próxima da presidente Dilma Rousseff (PT).
Em 2010, a CGADB apoiou a candidatura de José Serra, enquanto Madureira esteve ao lado da candidatura de Dilma.
De acordo com Lelis, não estiveram o presidente da Assembleia de Deus de Madureira, bispo Manoel Ferreira, ou o líder da congregação em São Paulo, pastor Samuel Ferreira, mas lideranças de "vários setores" do Ministério Madureira.
Aécio não passou novas mensagens, mas agradeceu o apoio dos presentes e pediu mobilização nesta reta final de campanha.
"Não teve grandes novidades, mas ele se apresentou como o candidato que traduz o sentimento de mudança da população", relatou o pastor Lelis.
"O pastor Everaldo também agradeceu a todos e pediu mobilização na campanha de Aécio. Ele disse que foi a primeira pessoa a procurar Aécio no segundo turno e que o projeto do PSDB de combate à corrupção está alinhado com o que defendia o projeto de governo do PSC", completou.