Brasil

Aécio quer transformar Mercosul em área de livre comércio

Candidato disse que pretende manter um relacionamento saudável com a Argentina, mas ressaltou que as parcerias devem ser interessantes para ambas as nações


	Aécio Neves sobre o Mercosul: "esta é uma conversa a ser feita entre governos no momento certo"
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Aécio Neves sobre o Mercosul: "esta é uma conversa a ser feita entre governos no momento certo" (Paulo Whitaker/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2014 às 17h07.

Rio de Janeiro - O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, anunciou hoje (2) que, se for eleito, pretende transformar o Mercado Comum do Sul (Mercosul), que atualmente é uma união aduaneira, em área de livre comércio.

"Esta é uma conversa a ser feita entre governos no momento certo", disse Aécio, em entrevista coletiva. Segundo ele, embora o Mercosul seja importante, não deve prejudicar possíveis acordos bilaterais.

"Até aonde pudermos ir juntos, iremos, mas não podemos ficar amarrados se houver, por exemplo, acordos bilaterais com algumas regiões do mundo", destacou o candidato, que conversou com os jornalistas no comitê da campanha do Rio, no Leblon.

Aécio disse que pretende manter um relacionamento saudável com a Argentina, mas ressaltou que as parcerias devem ser interessantes para ambas as nações.

"O fortalecimento e o crescimento da Argentina interessam ao Brasil, à nossa economia e à indústria, mas não podemos ficar limitados em ações que digam respeito à ampliação de mercado, ao incremento da indústria em razão, exclusivamente, do Mercosul."

Acompanhe tudo sobre:aecio-nevesEleiçõesEleições 2014MercosulOposição políticaPartidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPSDB

Mais de Brasil

'Fuck you': Janja diz não ter medo de Elon Musk e xinga dono do X durante painel do G20

Qual o valor da multa por dirigir embriagado?

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro