Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência: ele discursou hoje sobre a educação do Brasil (Ricardo Moraes/Reuters)
Da Redação
Publicado em 15 de outubro de 2014 às 17h13.
São Paulo - Em ato político com prefeitos de partidos aliados, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, disse hoje (15) que, se for eleito, quer ser lembrado no futuro como o “presidente que revolucionou a educação” no país.
No evento, Aécio falou principalmente sobre seu projeto para a educação, lembrando que hoje é o Dia do Professor.
“Se vencer as eleições, e puder escolher uma marca para ser lembrado no futuro, quero ser lembrado como o presidente que revolucionou a educação no Brasil". Segundo ele, isso começa pela valorização dos professores.
No encontro, o candidato reiterou o compromisso de fazer com que a União apoie os estados e municípios para que eles possam garantir o pagamento do piso salarial para os professores, a partir de janeiro.
Aécio lembrou que é deles a responsabilidade de mudar a realidade do Brasil, mais que de quaisquer outros profissionais. "A eles presto a minha homenagem e [reitero] o compromisso de garantir o apoio para que seja feito o pagamento do piso pelos estados e municípios que ainda não conseguem fazê-lo de forma adequada."
Segundo o candidato, o pagamento do piso aos professores de todo o país será o principal ponto de seu programa para a educação. Aécio informou que pretende investir também na capacitação dos professores e garantir acesso universal à escola.
Ele renovou a promessa de valorizar a educação brasileira, desde a pré-escola, garantindo, até 2016, acesso universalizado a todas as crianças.
"A partir daí, vamos fundar a nova escola brasileira. Uma escola adequada, do ponto de vista físico, com equipamentos adequados, professores valorizados e capacitados. E, principalmente, vamos flexibilizar os currículos do ensino médio, adaptando-os às várias realidades de um Brasil tão plural, tão diferente como o nosso.”
O senador mineiro disse também que pretende flexibilizar os currículos do ensino médio, “adaptando-os às diversas realidades do Brasil”.