Aécio: "O desprezo deste governo com a ética é algo que nos avilta" (Igo Estrela/Coligação Muda Brasil/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 26 de setembro de 2014 às 15h37.
São Paulo - O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, disse nesta sexta-feira, 26, que divulgará seu programa de governo na próxima segunda-feira, 29.
"A construção do nosso programa deixa claro os caminhos que percorreremos de resgate das agências reguladoras e respeito aos contratos, para permitir o aumento dos investimentos e a geração de empregos", destacou.
Em evento de campanha no município de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, ao lado do governador e candidato à reeleição ao governo paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), do candidato tucano ao Senado, José Serra, e do vice em sua chapa, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Aécio disse que pretende concentrar sua agenda nesta reta final de campanha para o primeiro turno nos grandes centros.
"Tudo aponta para o crescimento de nossa candidatura, que representa credibilidade, retomada da economia, emprego, justiça social e parcerias permanentes com o setor empresarial, estados e municípios."
Em rápida entrevista coletiva concedida ao lado das obras do Poupatempo, Aécio voltou a dizer que sua candidatura é a única capaz de fazer o país retomar a confiança e voltar a crescer.
"Somos quem tem condições de vencer o governo do PT, que deixará para seu sucessor a pior e mais maldita das heranças, que deseducou os brasileiros. Quanto a não mentir e roubar, eles ensinaram o contrário."
E emendou: "O desprezo deste governo com a ética é algo que nos avilta."
Após a coletiva, Aécio, Alckmin e os correligionários fizeram uma caminhada de menos de 100 metros pelo comércio local de Taboão da Serra. A razão da curta caminhada, realizada por volta das 13 horas, foi a forte chuva que caiu na região.
A rápida caminhada foi marcada por um tumulto, onde o fotógrafo da Associated Press André Pener teve a máquina furtada e foi agredido, segundo ele, por seguranças de campanha.
A assessoria de Aécio se eximiu de culpa, dizendo que no local havia seguranças de vários candidatos, não apenas do presidencial.