Brasil

Aécio promete choque de infraestrutura para diminuir custos

De acordo com Aécio Neves, a geração de emprego só ocorrerá na dimensão que o Brasil necessita quando o país voltar a crescer


	Aécio Neves: candidato disse que é preciso superar o gargalo dos portos ineficientes
 (Marcos Fernandes/Coligação Muda Brasil/Divulgação)

Aécio Neves: candidato disse que é preciso superar o gargalo dos portos ineficientes (Marcos Fernandes/Coligação Muda Brasil/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2014 às 21h47.

Brasília - O candidato à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), prometeu hoje (3) um choque de infraestrutura no país, visando a diminuir o Custo Brasil, que faz com que os portos brasileiros “sejam hoje os portos mais caros do mundo”.

Aécio disse que é preciso superar o gargalo dos portos ineficientes.

Segundo ele, investimentos em ferrovias, hidrovias e modernização dos portos, além da descentralização da gestão, “são essenciais para o que o Brasil se modernize e avance”.

“Descentralizar a gestão e conseguir atrair de novo o capital privado, que ainda não chegou aos nossos portos, porque o atual governo teve uma enorme insegurança em relação a esses investimentos, é essencial para que quem produz no Brasil possa produzir de forma mais competitiva. Teremos uma política externa que busque abrir novos mercados para quem produz no Brasil”, disse o tucano, em entrevista na cidade de Santos (SP).

Antes da entrevista, o candidato, acompanhado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, fez uma caminhada pelas ruas de Santos.

De acordo com Aécio Neves, a geração de emprego só ocorrerá na dimensão que o Brasil necessita quando o país voltar a crescer.

“Um país que cresce negativamente, como vem acontecendo com o Brasil, não tem perspectiva de geração de empregos de médio a longo prazo", disse o tucano.

Na opinião do candidato, é preciso gerar empregos a partir da retomada do crescimento da economia e de empregos de qualidade.

De acordo com a assessoria do candidato, Aécio disse que tem um projeto para o Brasil para ser executado por uma seleção de “altíssima qualidade em todas as áreas, para que, a partir de 1º de janeiro, o Brasil comece a mudar a sua história. Uma gestão ética e eficiente, com nomes de altíssima qualidade para governar o Brasil”.

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