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Aécio prega oposição 'firme' e alfineta Lula

Senador eleito criticou processo que levou a Fiat a instalar nova fábrica em Pernambuco

Aécio disse que decisão da Fiat seria o primeiro "presente" do governo Dilma a Minas Gerais (Fábio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

Aécio disse que decisão da Fiat seria o primeiro "presente" do governo Dilma a Minas Gerais (Fábio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2012 às 15h13.

Brasília - O senador eleito Aécio Neves (PSDB-MG) reiterou ontem a promessa de uma oposição “firme”, mas “qualificada” ao governo Dilma Rousseff no Congresso. No entanto, ao chegar para a cerimônia de diplomação, não deixou de alfinetar o presidente Lula, a presidente eleita e o PT mineiro ao criticar o processo que levou a Fiat a decidir instalar sua nova fábrica em Pernambuco.

“Não sei se foi o último presente do presidente Lula a Minas ou se foi o primeiro presente da presidente Dilma”, ironizou Aécio. “Mas o que me parece mais surpreendente de todo esse processo é o silêncio da bancada do PT de Minas, o silêncio dos que estão próximos da atual presidente.”

A montadora receberá incentivos fiscais para a instalação e o governo mineiro alega que não foi informado sobre a negociação. O anúncio gerou, durante a semana, manifestações de revolta na Assembleia de Minas.

Aécio reforçou o discurso pragmático, ressaltando que pretende no Senado defender o diálogo com o governo federal em torno de uma agenda de reformas. Mas recusou o rótulo de líder natural da oposição no Congresso. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.

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