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Aécio oferece Senado na Chapa do PSDB em MG

Neste arranjo, o atual governador Antonio Anastasia não disputaria nenhum cargo em outubro e atuaria como um dos coordenadores da campanha presidencial de Aécio


	Aécio Neves: oferta de Aécio, relatada por três peemedebistas, seria uma cartada final do presidenciável para "unir Minas contra o PT"
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Aécio Neves: oferta de Aécio, relatada por três peemedebistas, seria uma cartada final do presidenciável para "unir Minas contra o PT" (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2014 às 20h19.

Brasília - Para isolar o PT em Minas Gerais, o presidenciável Aécio Neves (PSDB) aproveitou as recentes tensões entre PMDB e a presidente Dilma Rousseff e ofereceu ao PMDB mineiro a vaga de senador na chapa que terá o tucano Pimenta da Veiga como candidato ao governo.

Neste arranjo, o atual governador, Antonio Anastasia (PSDB), não disputaria nenhum cargo em outubro e atuaria como um dos coordenadores da campanha presidencial do conterrâneo.

A composição é o principal argumento dos peemedebistas que defendem a composição com os tucanos. A possibilidade preocupa a direção nacional do PMDB, que espera uma aliança com o PT.

A oferta de Aécio, relatada por três peemedebistas, seria uma cartada final do presidenciável para "unir Minas contra o PT".

O sonho dos tucanos seria ter Josué Gomes, filho de José Alencar, como o candidato ao Senado nesta eventual chapa. Josué, porém, tem relações próximas com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e se filiou ao PMDB a pedido dele.

O PMDB mineiro está fragmentado. O senador Clésio Andrade lançou seu nome ao governo, mas mesmo aliados dele acreditam em eventual apoio ao grupo de Aécio. O deputado Leonardo Quintão é outro que teria simpatia pelo projeto tucano. O presidente regional do partido é Antonio Andrade, que deixou o ministério da Agricultura ontem e retornará à Câmara. Ele defende o apoio à chapa do ex-ministro Fernando Pimentel (PT).

Presidente do PSDB mineiro, o deputado Marcus Pestana afirma que não houve discussão de chapa nas conversas com o PMDB. "Chapa não é assunto para agora. Isso é só em junho. O PMDB vive um momento de debate interno e nós respeitamos. Seria um erro precipitar a negociação", diz.

Ele afirma que Anastasia deixará o cargo de governador no dia 4 de abril e seria um excelente senador. Afirma, porém, Anastasia entende haver o "tempo próprio" para definir candidaturas.

Atualizado às 20h19.

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