O candidato Aécio Neves durante visita a Cuiabá, no Mato Grosso (Orlando Brito/Coligação Muda Brasil)
Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2014 às 20h33.
São Paulo - O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, terá mais uma agenda sindical nesta quarta-feira, 20 - no dia 7 de agosto, Aécio participou de um ato na porta da fábrica de máquinas Voith, em São Paulo.
Em evento organizado pelo presidente do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, Aécio e o governador de São Paulo e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB), irão se reunir, a partir das 15 horas, com sindicalistas, aposentados e trabalhadores ligados à Força Sindical, à União Geral dos Trabalhadores (UGT) e à Nova Central.
"Esperamos reunir cerca de 4 mil trabalhadores de todo o País numa importante área como a sindical. Precisamos dar uma boa alavancada na campanha porque agora temos mais uma forte adversária pela frente", disse Paulinho, numa referência à entrada da ex-senadora Marina Silva como cabeça de chapa do PSB depois da morte de Eduardo Campos.
Para Paulinho, "é preciso imprimir mais velocidade na distribuição do material de campanha junto às bases (candidatos ao governo e parlamentares) para que Aécio se torne mais conhecido e garanta a vaga no segundo turno da disputa presidencial".
Apesar da avaliação de que a campanha tucana precisa "acelerar os motores", Paulinho se disse otimista com as perspectivas da candidatura de Aécio Neves.
No seu entender, a entrada de Marina "deu uma sacudida saudável" na campanha e, a partir deste momento, ele acredita que o tucano conseguirá se tornar cada vez mais conhecido e angariar o apoio do eleitorado que deseja um administrador capaz e eficiente para colocar o Brasil novamente na rota do crescimento sustentável.
O encontro com o meio sindical tem o objetivo também, informa Paulinho, de defender as tradicionais bandeiras da categoria, tais como a manutenção dos direitos trabalhistas, a correção da tabela do Imposto de Renda pelo INPC, a valorização do salário mínimo, a instituição da política de valorização das aposentadorias e pensões com valores acima do salário mínimo, o fim do Fator Previdenciário e a redução da jornada de trabalho sem redução salarial.
Além dessas bandeiras, Paulinho destaca que os trabalhadores, assim como o candidato tucano, estão preocupados com a volta da inflação.
"Estamos conquistando com a classe trabalhadora um espaço que tradicionalmente era do PT. Estou fazendo, em média, três assembleias diárias em porta de fábrica nestas eleições e quando critico o governo Dilma (presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff), o Lula (ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva) e o PT, sou aplaudido, ao contrário do que ocorria há anos atrás."