Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência da República, faz caminhada em Linhares (ES) (Igo Estrela/Coligação Muda Brasil/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2014 às 18h08.
São Paulo - Estacionado em terceiro lugar nas pesquisas desde quando Marina Silva foi alçada candidata pelo PSB, o tucano Aécio Neves pretende utilizar o apoio de lideranças tucanas e de artistas como estratégia para o que chama de "arrancada" nas últimas semanas antes da eleição.
A ideia é mostrar que a candidatura dele é consolidada e tem apoio político.
"Estamos preparados para a grande arrancada", afirmou, acrescentando que mantém o compromisso de estar no segundo turno do pleito. Segundo ele, essa arrancada já existiu no início da campanha, mas uma nova virada é necessária, pois "estamos vivendo uma segunda eleição", após a morte do ex-governador de Pernambuco e então candidato do PSB, Eduardo Campos.
Questionado sobre quando pretende apresentar seu plano de governo, Aécio limitou-se a dizer que "certamente antes da eleição" e aproveitou para alfinetar Marina Silva, que alterou partes do projeto dela poucos dias após a apresentação.
"Nosso plano não será feito a lápis, será feito a caneta e reproduzirá o que nós pensamos", afirmou.
Os detalhes do plano foram apresentados à imprensa nesta terça-feira, 16, por meio de um vídeo com depoimentos.
No vídeo, foram apresentadas falas de apoio de lideranças políticas do PSDB, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ex-senador Tasso Jereissati; de artistas, como o cantor Zezé de Camargo e da banda Inimigos do HP; e do ex-jogador de futebol Zico.