Lula participa de ato político no Acre, ao lado de Tião Viana (Ricardo Stuckert/Instituto Lula/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 20 de outubro de 2014 às 20h43.
Campo Grande - No maior dos dois Estados em que PSDB e PT disputam diretamente as eleições no segundo turno, os candidatos ao governo do Mato Grosso do Sul recebem reforços na reta final da campanha.
O tucano Reinaldo Azambuja recepciona amanhã (21) o presidenciável Aécio Neves, numa agenda que inclui coletiva à imprensa e comício.
No dia seguinte, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva engrossa a campanha do petista Delcídio Amaral.
Aécio Neves foi o mais votado no Estado no primeiro turno com 41,3% dos votos, seguido pela candidata do PT, Dilma Rousseff, com 37,4%. É a segunda vez que o presidenciável tucano visita o Estado durante a campanha.
Desta vez, além de agradecer os votos recebidos no Estado, ele tenta alavancar a campanha de Azambuja, segundo colocado no primeiro turno com 39,0% dos votos válidos, enquanto Delcídio recebeu 42,9%.
A última pesquisa Ibope divulgada do segundo turno indica que os dois candidatos estão empatados tecnicamente, embora numericamente Reinaldo Azambuja apareça na frente, com 46%, contra 44% do petista.
A campanha de Delcídio ainda quer a presença de Dilma na campanha, mas o próprio candidato atribui a uma visita de Lula no primeiro turno a arrancada que o levou a ter votação mais expressiva.
O ex-presidente deve visitar Campo Grande e outra cidade - a agenda será confirmada amanhã.
A disputa no Estado repete a campanha nacional até nos ataques pessoais entre os candidatos, o que tem obrigado a Justiça Eleitoral a intervir seguidamente na propaganda eleitoral.
O governador do Estado, André Puccinelli (PMDB), embora aliado de Dilma nacionalmente, permanece neutro na disputa local.
O enfrentamento direto entre o PT e o PSDB ocorre também no Estado do Acre, com as candidaturas do petista Tião Viana e do tucano Márcio Bittar.