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Aécio chega à convenção do PSDB ao lado de Alckmin e FHC

Aécio, FHC e Alckmin chegaram juntos à convenção do PSDB para demonstrar unidade do partido


	Aécio, FHC e Alckmin chegaram juntos à convenção do PSDB para demonstrar unidade do partido
 (Antonio Cruz/ABr)

Aécio, FHC e Alckmin chegaram juntos à convenção do PSDB para demonstrar unidade do partido (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2015 às 13h04.

Brasília - O senador Aécio Neves (PSDB-MG), que vai ser reconduzido neste domingo, 05, à presidência do PSDB, chegou à convenção do partido acompanhado das principais lideranças do partido, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, também integrava a comitiva.

Aécio subiu ao palco do evento ao lado de FHC. O animador do evento pediu aplausos e agitação da plateia, para que o senador fosse recebido com uma "entrada triunfal".

A ideia de todos os principais nomes do partido chegarem juntos foi pensada para demonstrar unidade, já que Aécio e Alckmin disputam internamente a vaga de candidato presidencial da sigla.

Discursos

Em discursos após a abertura da convenção, e diante do agravamento da crise política enfrentada pela presidente Dilma Rousseff, tucanos falaram abertamente da possibilidade de voltar ao poder antes de 2018.

O deputado Izalci Ferreira (PSDB-DF) disse ter certeza que a presidente vai ser afastada do cargo, seja através de um impeachment ou pela cassação do mandato pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"Eu sei que logo, logo nós estaremos governando este País, porque eu tenho certeza absoluta que o TSE, e depois a Câmara e o Congresso Nacional, vão fazer o impeachment e o afastamento deste governo", afirmou.

A presidente também foi criticada por outros deputados que fizeram discursos. Marcus Pestana (MG) lembrou da baixa popularidade de Dilma revelada pelas últimas pesquisas. Já Bruno Araújo (PE) afirmou que o PT ganhou as eleições "na base da mentira" e acusou o partido de "passar a mão no dinheiro das estatais".

Fora do palco principal, dirigentes da sigla também defendiam que construir alternativas à saída de Dilma da presidência não pode ser visto como "golpe".

"O acirramento da crise econômica e o aprofundamento da crise política obrigam partidos com alguma perspectiva de poder a traçar cenários, mas isso não significa que seja golpe", disse Silvio Torres, que vai assumir a secretaria-geral do partido.

Como mostrou o jornal O Estado de S.Paulo, na última semana interlocutores do PMDB procuraram a cúpula do PSDB para conversar sobre um eventual afastamento da presidente do cargo.

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