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Aécio chama de falsas as acusações de inquérito no STF

O depoimento de Delcídio é a base de um inquérito aberto contra o tucano no STF para apurar seu envolvimento num esquema de corrupção em Furnas


	Aécio: "O senador Aécio Neves tem convicção de que, como já ocorreu no passado, as investigações irão demonstrar a falsidade das citações feitas"
 (Ueslei Marcelino / Reuters)

Aécio: "O senador Aécio Neves tem convicção de que, como já ocorreu no passado, as investigações irão demonstrar a falsidade das citações feitas" (Ueslei Marcelino / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2016 às 15h15.

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), divulgou nesta quinta-feira, 12, nota em que volta a chamar de falsas as acusações feitas contra ele pelo ex-senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) em delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato.

O depoimento do ex-petista é a base de um inquérito aberto nesta quarta-feira, 11, contra o tucano no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar seu envolvimento num esquema de corrupção em Furnas.

"Quando uma delação é homologada pelo Supremo Tribunal Federal, como ocorreu com a delação do ex-senador Delcídio do Amaral, é natural que seja feita a devida investigação sobre as declarações dadas. Trata-se de temas que já foram analisados e arquivados anteriormente", diz o comunicado.

"O senador Aécio Neves tem convicção de que, como já ocorreu no passado, as investigações irão demonstrar a falsidade das citações feitas."

O tucano é suspeito de receber propina do ex-diretor de Furnas, Dimas Toledo, em um esquema de desvio de recursos na estatal semelhante ao investigado pela Lava Jato. O caso já havia sido relatado nas delações do lobista Fernando Moura do doleiro Alberto Youssef.

Youssef afirmou que o presidente do PSDB teria recebido R$ 4 milhões em propina da diretoria de Toledo. Na ocasião, a citação foi arquivada, mas o relator do caso, ministro Gilmar Mendes, determinou que o documento seja desarquivado e incluído nos autos do processo.

Nesta quarta-feira, ao determinar a instauração do inquérito, Gilmar determinou o cumprimento de diligências pela Polícia Federal, que deve ouvir Aécio e Toledo em m prazo de 90 dias.

Além deste procedimento, Aécio é alvo de um segundo pedido de investigação feito por Janot ao ministro Teori Zavascki no âmbito da Lava Jato para apurar se o tucano agiu para alterar dados bancários do Banco Rural que poderiam atingi-lo e a seus aliados no escândalo do mensalão.

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