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Aécio chama de "casuísmo" projeto sobre novos partidos

Para o senador, foi uma "confissão de enorme temor" da disputa em 2014 o fato de o PT ter fechado questão a favor da votação da proposta.


	Aécio: "O governo teme um embate, é uma presidente da República que atropela a agenda do País para se dedicar única e exclusivamente à agenda eleitoral e submete esta Casa a este momento vexatório"
 (Nelio Rodrigues/Agência Primeiro Plano)

Aécio: "O governo teme um embate, é uma presidente da República que atropela a agenda do País para se dedicar única e exclusivamente à agenda eleitoral e submete esta Casa a este momento vexatório" (Nelio Rodrigues/Agência Primeiro Plano)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Brasília - O senador Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato do partido à Presidência da República, afirmou nesta quarta-feira que o projeto que inibe a criação de novos partidos é um casuísmo que atende apenas ao interesse da reeleição da presidente de Dilma Rousseff. Para ele, foi uma "confissão de enorme temor" da disputa em 2014 o fato de o PT ter fechado questão a favor da votação da proposta.

Pouco antes, o líder do PTB no Senado, Gim Argello (DF), apresentou um pedido de urgência para que a votação do projeto de lei seja apreciada diretamente em plenário, sem a necessidade de passar pelas comissões temáticas da Casa. Ainda não há uma decisão da Mesa do Senado se o requerimento será apreciado ainda hoje.

"O governo teme um embate, é uma presidente da República que atropela a agenda do País para se dedicar única e exclusivamente à agenda eleitoral e submete esta Casa a este momento vexatório", tucano. Para ele, a proposta não é contra a criação de um "partido político" ou uma "pretensa candidatura". "É uma violência contra a democracia", destacou.

A proposta, cuja votação na Câmara dos Deputados foi concluída nesta terça, 23, é tida como uma tentativa de prejudicar a candidatura de prováveis adversários da presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2014.

Aécio classificou a eventual aprovação do regime de urgência de "violência regimental" e "violência política" que o governo não precisaria cometer. Ele se solidarizou com Marina Silva.

"Quero prestar aqui de público a minha solidariedade, meu respeito e minha admiração pela companheira Marina Silva, que luta e luta bravamente com as suas poucas forças estruturais, mas com enorme força moral para construir uma alternativa para o País. Mas se isso (o projeto que inibe) busca afetá-la, só irá fortalecê-la", destacou.

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