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Adolescente é morta a tiros em sala de aula em Alexânia (GO)

A vítima, uma garota de 16 anos, estava em sala de aula quando um jovem de 19 anos entrou no local e disparou contra ela

Armas: ao que tudo indica, o jovem decidiu atirar na adolescente porque ela não correspondia aos seus sentimentos (Michal Oska/Thinkstock)

Armas: ao que tudo indica, o jovem decidiu atirar na adolescente porque ela não correspondia aos seus sentimentos (Michal Oska/Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 6 de novembro de 2017 às 12h59.

Um rapaz armado invadiu uma escola estadual de Alexânia (GO) e matou uma adolescente de 16 anos que cursava o 9º ano do ensino fundamental. Segundo a secretaria estadual de Educação, Cultura e Esportes (Seduce), o crime ocorreu por volta das 8h de hoje (6).

A vítima, Raphaella Novisk, estava em sala de aula no Colégio Estadual 13 de Maio quando Misael Pereira, 19 anos, entrou no local usando uma máscara para esconder o rosto e com um revólver calibre .32. Após identificar a jovem, o rapaz atirou diversas vezes.

Único alvo dos tiros, Raphaella não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O atirador deixou a sala de aula correndo, mas foi detido em flagrante logo após o crime, do lado de fora da escola. Misael tentava fugir em um veículo dirigido por um amigo. O motorista disse aos policiais que não sabia o que jovem pretendia fazer.

Segundo a Seduce, Misael não é mais aluno do colégio. Ele não tem passagens pela polícia e, ao que tudo indica, decidiu atirar na adolescente porque ela não correspondia aos seus sentimentos.

Três psicólogas e uma assistente social da Coordenação Regional de Educação, Cultura e Esporte (Crece) foram deslocadas de Anápolis para Alexânia a fim de apoiar a equipe da escola, alunos e familiares.

A morte de Raphaella ocorre menos de um mês depois de um garoto de 14 anos, estudante de um colégio particular de Goiânia, levar para a escola a arma de sua mãe, uma sargento da Polícia Militar, e atirar contra os colegas de classe. Dois adolescentes morreram e cinco foram feridos pelos disparos. O jovem que atirou disse que sofria bullying.

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