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Acusados de matar embaixador grego vão a júri popular

Kyriakos Amiridis foi assassinado no dia 26 de dezembro do ano passado em sua casa, após ter sido atacado na sala e ter uma hemorragia interna

Kyriakos Amiridis: o corpo do diplomata foi encontrado carbonizado (Marcos Correa/Presidência da República/Divulgação)

Kyriakos Amiridis: o corpo do diplomata foi encontrado carbonizado (Marcos Correa/Presidência da República/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 3 de julho de 2017 às 15h10.

O juiz Antonio Lucchese, da 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu, decidiu hoje (3) que os três acusados de envolvimento na morte do embaixador grego Kyriakos Amiridis serão submetidos a julgamento pelo júri popular.

Na decisão, Françoise de Souza Oliveira, mulher do embaixador, o policial militar Sérgio Gomes Moreira Filho e seu primo Eduardo Moreira Tedeshi tiveram, também, a prisão preventiva mantida.

Kyriakos Amiridis foi assassinado no dia 26 de dezembro do ano passado, em sua residência, no centro de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Após ser atacado na sala, teve hemorragia interna e não resistiu aos ferimentos.

O carro em que o embaixador dirigia foi encontrado queimado dias depois, embaixo de um viaduto do Arco Metropolitano, em Nova Iguaçu.

Dentro, estava o corpo carbonizado do diplomata.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, Françoise planejou com Sergio Gomes o assassinato do marido. O policial ainda teria sido ajudado por Eduardo.

Em sua decisão, o juiz ressaltou que os autos apontam que havia um relacionamento entre Françoise e Sergio.

"Há a versão sustentada pelo Ministério Público, lastreada em elementos colhidos em sede policial, de que ambos, juntamente com Eduardo, arquitetaram um plano para ceifar a vida de Kyriakos", aponta o juiz.

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