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Acusações de Aécio e Dilma voltam no horário eleitoral

Candidatos voltaram a usar no horário eleitoral trechos do debate acalorado promovido pelo SBT

Presidente Dilma Rousseff conversa com assessores durante intervalo do debate do SBT, em São Paulo (Paulo Whitaker/Reuters)

Presidente Dilma Rousseff conversa com assessores durante intervalo do debate do SBT, em São Paulo (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2014 às 21h44.

Brasília - Os candidatos à Presidência da República Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) voltaram a usar no horário eleitoral trechos do debate acalorado promovido na quinta-feira, 16, pelo SBT, UOL e Rádio Jovem Pan.

A propaganda do tucano acusou a adversária de fazer a campanha "mais baixa" da história recente do País e, no dia em que a candidata derrotada Marina Silva (PSB) apareceu publicamente ao lado de Aécio, o programa do PT se adiantou tentando neutralizar a aliança mostrando trechos de confrontos na TV entre Marina e seu novo aliado.

A campanha do PSDB começou afirmando que o sentimento de mudança registrado nas urnas "assustam" o PT. Prova disso, segundo a propaganda, seria a manipulação de informações sobre o candidato.

O apresentador reforçou a tese de que Aécio seria "agredido" pela petista enquanto "cidadão" e que todos os brasileiros que pedem tal "mudança" também seriam automaticamente atingidos pela mesma agressão.

"A esperança sempre vence o medo", disse o apresentador, que na sequência emendou: "Aécio é o Brasil sem medo do PT".

A propaganda de Aécio não exibiu as cenas do encontro desta manhã com Marina Silva, mas aproveitou momentos do debate de ontem onde ele aparece chamando a adversária de "mentirosa", abordando o escândalo de corrupção na Petrobras e o emprego do irmão de Dilma, Igor Rousseff, na Prefeitura de Belo Horizonte.

Já o programa petista reexibiu imagens de Dilma confrontado o tucano no debate e defendendo a investigação de denúncias "doa a quem doer".

"Eu investigo. Vocês nunca deixaram investigar", disse a candidata à reeleição. A apresentadora afirmou que Dilma "tem rumo", enquanto Aécio mudaria "conforme a conveniência".

Na sequência, cenas dos embates entre o tucano e Marina no primeiro turno foram explorados pela campanha.

Dilma voltou a se apresentar como a candidata que tem o apoio de líderes sindicais, de movimentos sociais e que gerou emprego em seu governo. Enquanto Aécio mostrou depoimentos de artistas, a petista trouxe à TV mais uma vez o apoio de Chico Buarque.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apareceu no programa da sucessora enfatizando que "direitos e conquistas dos trabalhadores estão ameaçados" nesta campanha.

"Vamos comparar os governos dos tucanos com o governo do PT", propôs. O petista pediu uma reflexão dos eleitores sobre "o que está em jogo" e disse que Dilma é a garantia do País seguir no rumo certo.

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