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"Acredito em vitória no primeiro turno", diz Henrique Meirelles

O candidato do MDB falou sobre suas chances de vitória durante fórum Amarelas ao Vivo da Revista VEJA, em São Paulo

Henrique Meirelles (MDB) é entrevistada no Fórum Amarelas da VEJA: brincando, mas também falando sério, ele acredita na vitória (Alexandre Schneider/VEJA)

Henrique Meirelles (MDB) é entrevistada no Fórum Amarelas da VEJA: brincando, mas também falando sério, ele acredita na vitória (Alexandre Schneider/VEJA)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 19 de setembro de 2018 às 15h42.

Última atualização em 19 de setembro de 2018 às 16h14.

São Paulo - O candidato do MDB Henrique Meirelles (ex-presidente do Banco Central no governo Lula ex-ministro da Fazenda no governo Temer) está tão confiante em sua crescente nas pesquisas eleitorais que ele acredita em uma vitória no primeiro turno nas eleições 2018.

A fala de Meirelles, durante o fórum Amarelas ao Vivo da Revista VEJA, que aconteceu hoje (19) em São Paulo, teve um tom de brincadeira. Mas, estranhamente, o candidato também afirmava isso com seriedade e plena convicção.

Confira os principais pontos da entrevista:

Chance de vitória - Meirelles acredita que os resultados nas pesquisas eleitorais mostram que ele tem chance: "Existe um crescimento muito firme [nas pesquisas]. Eu tinha menos de 1% nas primeiras, agora estou com 3% e nas nossas pesquisas internas já estou com 4%. Mantendo esse crescimento, acredito em vitória no primeiro turno. Já estou deslanchando, basta manter essa velocidade de crescimento. Tenho todas as informações de que vou ganhar a eleição".

Desconhecimento - Meirelles falou sobre o fato de ser pouco conhecido entre os brasileiros. "Presidente do Banco Central e Ministro da Fazenda são cargos que não dão visibilidade. Apenas 17% dos brasileiros sabem que eu fui ministro da Fazenda. Menos ainda sabem que fui responsável por salvar a economia e tirei o Brasil da maior recessão da história. E menos ainda têm conhecimento que fui presidente do Banco do Brasil na época do Lula e estabilizei a economia. Mas, conhecendo a minha trajetória, as pessoas passam a confiar".

Terceira via - "Temos uma situação em que as pessoas temem essa polarização. De um lado alguns votam no Bolsonaro porque têm medo do PT. E muitos votam no PT com medo do Bolsonaro ou porque têm boas lembranças do governo Lula. Serei uma opção no momento em que enxergarem alternativa em alguém competente e equilibrado. Não acredito que o Brasil se divida entre quem gosta do Lula e quem não gosta do Lula. Ele se divide entre quem trabalha e quem não trabalha".

Bolsonaro e atentado - "Presto minha solidariedade a Bolsonaro, como ser humano, que está lutando pela vida no hospital, espero que se recupere etc. Mas imagine se a proposta dele de liberar posse de arma de fogo já estivesse em vigor e o desequilibrado que o atacou tivesse uma arma... a tragédia seria maior".

PT, Haddad e Lula - "Temos um PT radicalizado, onde o candidato recebe bilhetes de um ex-presidente preso, dando ordens".

Candidatura do PSDB - "Geraldo Alckmin claramente não decolou".

Sobre Ciro Gomes - Meirelles avaliou a proposta do candidato do PDT, que promete limpar o nome de 63 milhões de brasileiros no SPC, zerando as dívidas: "Claramente irrealista. Seriam milhões de credores, ocorreria um calote nacional. Um caos econômico".

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