MINHOCÃO: o elevado, a avenida 23 de Maio e a avenida 9 de Julho foram alguns dos pontos mais ruidosos identificados na cidade de São Paulo (SP) (Germano Lüders/Exame)
Da Redação
Publicado em 22 de fevereiro de 2019 às 07h02.
Última atualização em 22 de fevereiro de 2019 às 07h37.
As ações da fabricante de alimentos Kraft Heinz despencaram 19,7% nas negociações após o encerramento do pregão em Nova York, depois que a companhia revelou que recebeu uma intimação da Securities and Exchange Commission, a CVM americana, por suas práticas contábeis. Em sua divulgação de resultados, a Kraft Heinz revelou uma baixa contábil de 15 bilhões de dólares e alertou que “os valores justos de certos ágios e ativos intangíveis” estavam “abaixo de seus valores contábeis”.
A rede varejista Magazine Luiza registrou um lucro líquido de R$ 189,6 milhões no quarto trimestre do ano passado, um desempenho 14,5% superior ao registrado no mesmo intervalo de 2017, de R$ 165,6 milhões. No ano passado, o lucro líquido somou R$ 597,4 milhões, uma expansão de 53,6%. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 353,5 milhões no quarto trimestre do ano passado, um incremento de 13% sobre igual período de 2017, com uma margem Ebitda de 7,7% (-0,9 ponto porcentual). No ano, o Ebitda somou R$ 1,245 bilhão, alta de 20,8%, com uma margem de 8% (-0,6 p.p.).
A Suzano multiplicou por quatro o lucro no quarto trimestre, apoiada na combinação de queda do dólar frente ao real e no aumento dos preços internacionais da celulose, mais do que compensando a queda no volume de vendas. A companhia, que no mês passado concluiu a fusão com a rival Fibria, anunciou nesta quinta-feira um lucro líquido de outubro a dezembro de 1,462 bilhão de reais, um salto de 308,5 por cento contra um ano antes. O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou 1,595 bilhão de reais no trimestre, alta de 11,9 por cento. A margem Ebitda subiu 4,1 pontos percentuais, a 49,4 por cento.
O prefeito Bruno Covas (PSDB) decidiu que o Elevado João Goulart, o Minhocão, que liga o centro à zona oeste de São Paulo, será desativado e vai ser transformado em um parque. As obras para adaptação das quatro faixas elevadas, construídas na década de 1970, vão começar no segundo semestre desta ano. A expectativa é que o primeiro trecho do parque, da Praça Roosevelt até o Largo do Arouche, fique pronto já no ano que vem, a tempo de Covas apresentar a obra como uma “marca” de sua gestão para a disputa da reeleição. A necessidade de se desativar o Minhocão foi determinada pelo Plano Diretor da cidade de 2016, criado na gestão de Fernando Haddad (PT).
O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), negou mais um pedido de liberdade ao ex-presidente Lula, preso e condenado pela Lava Jato. A solicitação, apresentada em dezembro do ano passado, questionava uma decisão do ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que negou, de forma individual, recurso do petista contra sua condenação no caso do triplex do Guarujá (SP). Esta condenação levou o ex-presidente para a prisão, após confirmação em segunda instância. Lula também foi recentemente condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no processo relativo ao sítio em Atibaia (SP). Esse caso ainda não passou pela segunda instância da Justiça.
A Polícia Federal cumpriu nesta quinta-feira, 21, 55 mandados de prisão em uma megaoperação contra o tráfico de drogas internacional. Durante a tarde, pelo menos 26 pessoas da quadrilha especializada em transportar drogas da Colômbia e Venezuela para Brasil, Estados Unidos e Europa já haviam sido detidas. Além das prisões, a PF também tenta apreender 47 aeronaves de pequeno porte usadas para o esquema de tráfico. João Soares Rocha, lido como chefe da quadrilha, foi preso em Tucumã, no Pará. Ele já foi investigado, inclusive, por lavagem de capitais do conhecido traficante Fernandinho Beira-Mar.
Após o anúncio, esta semana, do fechamento da fábrica da Ford em São Bernardo do Campo (SP), o governador de São Paulo, João Doria, reuniu-se na manhã de hoje (21) com o CEO da Ford América do Sul, Lyle Watters. Após a reunião, Doria anunciou que, na semana que vem, o governo do estado vai buscar um comprador para a fábrica, no intuito de manter os empregos. “Foi uma reunião longa e dura”, disse Doria, ao fazer o anúncio. “[A decisão] é que governo de São Paulo vai buscar comprador para essa fábrica para a preservação do parque fabril e dos empregos”, acrescentou.
Pela primeira vez desde a Revolução de 1959, eleitores cubanos poderão expressar uma discórdia significativa no domingo, quando irão às urnas para ratificar uma nova Constituição que institui mudanças econômicas modestas mantendo o sistema de partido único. A oposição à nova Carta Magna pode ser de um quarto dos votos, estimou um analista cubano, um grande aumento em relação à porcentagem bem abaixo dos dois dígitos de votações anteriores.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Corte do Norte, Kim Jong-un, se reunirão a sós durante a cúpula da próxima semana no Vietnã, que terá um formato parecido com o histórico primeiro encontro entre eles. “(A cúpula) será em formato similar ao que vocês viram em Singapura”, disse um integrante do alto escalão do governo americano, que pediu anonimato, sobre a reunião da próxima semana. “Haverá uma oportunidade para que eles se encontrem a sós, jantem juntos e mantenham outras reuniões com as respectivas delegações”, explicou a fonte ouvida pela Agência Efe.
O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, convocou nesta quinta-feira (21) uma “negociação” com a oposição, que pede sua renúncia para solucionar a longa crise política desatada por protestos que deixaram mais de 320 mortos. O mandatário manifestou que o governo está fazendo esforços para “instalar a mesa para a negociação na próxima quarta-feira, 27” de fevereiro, com representantes que a oposição determinar. Ortega disse que as conversas serão para “abrir uma nova rota (de entendimento porque não podemos mais falar em voltar à situação anterior (aos protestos). Esta é uma etapa que se queimou; foi queimada com todo esse terror a partir de abril”.