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"Achados e Perdidos" irá abranger objetos durante Rio-2016

Em cada local de competição será instalado ao menos um balcão do serviço, enquanto na Vila dos Atletas o serviço será permanente até o final dos Jogos


	Olimpíada: quem perder algum objeto ou documento nos locais de competições deve procurar o balcão dos Correios e cadastrar a perda
 (REUTERS/Pedro Fonseca)

Olimpíada: quem perder algum objeto ou documento nos locais de competições deve procurar o balcão dos Correios e cadastrar a perda (REUTERS/Pedro Fonseca)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2016 às 09h48.

Durante a Olimpíada e a Paralimpíada do Rio de Janeiro, os Correios vão estender o serviço de Achados e Perdidos, que normalmente abrange apenas documentos, também a objetos, mas apenas os que forem deixados dentro das arenas esportivas, pois fora dessas instalações, somente documentos serão recebidos, de acordo com o coordenador do serviço, Kaiser Mark Vidal.

O serviço entrou em operação ontem (3), durante a primeira partida do futebol feminino olímpico, no Estádio do Engenhão, zona norte do Rio de Janeiro, onde foram perdidos, entre outros objetos, brincos, casacos e celulares.

Em cada local de competição será instalado, pelo menos, um balcão de Perdidos e Achados. No Engenhão, por exemplo, foram instalados dois balcões. Esse número subirá para seis amanhã (5), durante a solenidade de abertura da Olimpíada, no Estádio do Maracanã.

Na Vila dos Atletas, o serviço será permanente, até o final dos Jogos Paralímpicos, no dia 18 de setembro.

No encerramento da Olimpíada, no dia 21 deste mês, o serviço nos balcões para cadastramento de itens será interrompido, retornando quando começar a Paralimpíada, no dia 7 de setembro.

Quem perder algum objeto ou documento nos locais de competições deve procurar o balcão dos Correios e cadastrar a perda. Se alguém já tiver localizado o item, a entrega é feita na hora, no local.

O sistema funciona online, o que permite a integração entre os balcões e a pessoa sai dali já com o item recuperado, de acordo com o coordenador.

Se a pessoa não encontrar o objeto no dia ou só perceber a perda depois, pode ligar para o calis center da Embratel, no telefone 3004-2016, e dar as informações sobre o item perdido.

O call center localiza o item de características semelhantes às informadas pelo morador do Rio de Janeiro ou turista e faz uma pré-reserva para o interessado.

A partir daí, e pode ir à Agência General Osório dos Correios, em Ipanema, zona sul, onde será centralizada a entrega de documentos e objetos perdidos, na cidade do Rio de Janeiro.

Essa reserva dura cinco dias. Kaiser Mark Vidal explica que os objetos e documentos perdidos no Parque Olímpico e no Complexo de Deodoro também serão encaminhados para a agência centralizadora, em Ipanema.

Nas cidades do futebol (Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Salvador e São Paulo), o serviço estará disponível também em agências centralizadoras dos Correios.

No caso de documentos perdidos e localizados na base de dados da empresa, há duas possibilidades de recuperação se a pessoa que perdeu o documento não quiser se deslocar até Ipanema.

Ela pode assinar uma procuração designando um responsável para retirar o item. Até então, o serviço é gratuito, mas se a pessoa preferir que o documento seja enviado a uma agência determinada, de sua escolha, o serviço de remessa é cobrado.

Passaportes

No caso de documentos emitidos no exterior ou passaportes de estrangeiros, o call center informa o endereço diferenciado onde eles podem ser encontrados.

A orientação é que sejam enviados ao Centro Integrado de Comando e Controle (CICCr) da cidade onde foram localizados. As prefeituras farão o contato com o consulado ou embaixada do país de origem.

O serviço de entrega de itens funcionará até o dia 21 de outubro nas cidades onde haverá partidas de futebol olímpico e até 31 de outubro no Rio de Janeiro.

O volume de documentos que não for reclamado até essa data entra no fluxo normal de devolução do Correios para o órgão emissor. No caso de objetos, eles serão agrupados e entregues ao Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, que dará a melhor destinação possível.

Nas cidades do futebol olímpico, os itens que não forem recuperados serão enviados para o Rio de Janeiro, onde se juntarão aos demais e terão a destinação adequada.

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