Drogas: a PF começou a investigação há cerca de um ano e apurou que o grupo trazia a droga de Mato Grosso, Goiás e São Paulo e distribuíam em todo o oeste da Bahia e em Salvador (Antonio Cruz/ABr/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 22 de setembro de 2016 às 16h18.
Uma organização criminosa especializada em <a href="https://exame.com.br/topicos/narcotrafico"><strong>tráfico</strong></a> de <a href="https://exame.com.br/topicos/drogas"><strong>drogas</strong></a> foi desarticulada hoje (22) pelas polícias Federal e Militar no oeste da <a href="https://exame.com.br/topicos/bahia"><strong>Bahia </strong></a> durante a Operação Última Fronteira. As drogas eram vendidas em cidades baianas da região e na capital, Salvador.</p>
Cinco pessoas foram presas: três em flagrante, por tráfico de drogas e porte ilegal de armas, e duas que estavam sendo investigadas. Quatro suspeitos estão foragidos e um homem que também teve a prisão decretada concorre a cargo eletivo e não pode ser preso por causa do período eleitoral.
Também foram cumpridos14 mandados de busca e apreensão nas cidades de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e Irecê, além do bloqueio de contas bancárias e imóveis utilizados pela organização criminosa. Cerca de 60 policiais participaram da operação.
Esquema
A PF começou a investigação há cerca de um ano e apurou que o grupo trazia a droga de Mato Grosso, Goiás e São Paulo e distribuíam em todo o oeste da Bahia e em Salvador.
Durante as investigações, dez pessoas foram presas em flagrante e 1,3 tonelada de drogas - maconha, crack e cocaína - foi apreendida. A apuração também apontou que o grupo utilizava empresas de fachada para lavagem do dinheiro obtido com o tráfico.
Os envolvidos devem responder pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico. Somadas, as penas podem chegar a 25 anos de prisão.