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Abstenção, vazamentos e questão repetida: os desafios do governo no Enem 2023

Primeira edição da nova gestão Lula expõe obstáculos para as próximas edições da prova

O exame foi marcado por casos de vazamento de imagens das provas nos dois dias de aplicação, em 5 e 12 de novembro (Paulo Pinto/Agência Brasil)

O exame foi marcado por casos de vazamento de imagens das provas nos dois dias de aplicação, em 5 e 12 de novembro (Paulo Pinto/Agência Brasil)

Agência o Globo
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Publicado em 13 de novembro de 2023 às 15h21.

A primeira edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) após a volta de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência expôs desafios para a próxima edição, como vazamentos de imagens da prova, uma abstenção ainda no patamar dos 30% e problemas no banco de questões.

Veja os principais pontos:

Vazamentos

O exame foi marcado por casos de vazamento de imagens das provas nos dois dias de aplicação, em 5 e 12 de novembro. No primeiro dia, imagens do texto motivador da redação e de todas as questões da prova circularam três horas antes do permitido. No segundo dia, em vez de fotos, o GLOBO recebeu um arquivo em PDF com todas as páginas da prova amarela, por volta das 17h.

Os alunos só podem sair do local de prova com o caderno em mãos às 18h30 — antes disso, a divulgação do material é tratada como um vazamento. O Inep, órgão vinculado ao MEC e responsável pelo Enem, acionou a Polícia Federal em ambos os casos para que os responsáveis sejam encontrados. Segundo o ministro da Educação, Camilo Santana, os materiais vazaram após o início da prova nos dois domingos.

"Nós acionamos a Polícia Federal. O MEC já acionou hoje pelo fato de ter circulado por volta das 17h essa prova escaneada. Não há nenhum prejuízo porque não houve confirmação de vazamento antes do início da prova", comentou o ministro sobre o segundo vazamento em entrevista a jornalistas.

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