Repórter
Publicado em 11 de julho de 2024 às 09h54.
Última atualização em 11 de julho de 2024 às 10h01.
A Polícia Federal (PF) deflagrou a quarta fase da Operação Última Milha, cujo objetivo é desarticular organização criminosa voltada ao monitoramento ilegal de autoridades públicas e à produção de notícias falsas, utilizando-se de sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O caso ficou conhecido publicamente como "Abin Paralela".
Os cinco mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e cumpridos em Brasília (DF), Curitiba (PR), Juiz de Fora (MG), Salvador (BA) e São Paulo (SP).
Abin paralela: entenda como funcionava o programa que monitorou celulares e foi alvo da PF O que é e como funciona a Abin, na mira de operação da PFNesta fase, as investigações revelaram que membros dos três poderes e jornalistas foram alvos de ações do grupo, incluindo a criação de perfis falsos e a divulgação de informações sabidamente falsas. A organização criminosa também acessou ilegalmente computadores, aparelhos de telefonia e infraestrutura de telecomunicações para monitorar pessoas e agentes públicos.
Os investigados podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de organização criminosa, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, interceptação clandestina de comunicações e invasão de dispositivo informático alheio.