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Abastecimento de postos de combustível volta lentamente no país

As entregas, em muitos casos, estão sendo feitas com escolta policial e o fornecimento está longe de voltar ao normal

Postos: no Rio de Janeiro, por exemplo, apenas cinco estabelecimentos da cidade receberam algum tipo de combustível nesta segunda-feira (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Postos: no Rio de Janeiro, por exemplo, apenas cinco estabelecimentos da cidade receberam algum tipo de combustível nesta segunda-feira (Fernando Frazão/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de maio de 2018 às 19h51.

São Paulo - Após o governo acertar um acordo com diversas concessões aos caminhoneiros - o que ainda não foi suficiente, contudo, para acabar com a greve da categoria -, o abastecimento dos postos de combustível está sendo retomado muito lentamente.

As entregas, em muitos casos, estão sendo feitas com escolta policial e o fornecimento está longe de voltar ao normal, segundo mostra o último balanço da Fecombustíveis, entidade que representa aproximadamente 40 mil postos revendedores de combustíveis.

No Rio de Janeiro, por exemplo, apenas cinco postos da cidade receberam algum tipo de combustível nesta segunda-feira.

Em Porto Alegre (RS) e na região de Campinas (SP), caminhões-tanque tiveram escolta para levar combustível aos postos. Na cidade do interior paulista, a prioridade tem sido encher o tanque de carros oficiais, como ambulâncias e de veículos de segurança. Na Serra Gaúcha, os postos continuam sem gasolina e etanol, enquanto poucos ainda têm diesel.

Até a manhã desta segunda-feira, 28, nenhum posto da Baixada Santista e do Vale da Ribeira havia recebido combustível.

A situação está melhor no Espírito Santo, onde uma liminar permitiu o abastecimento em 80 postos no fim de semana com escolta policial. Na manhã desta segunda-feira, caminhões-tanque circularam no Estado sem a necessidade de acompanhamento pela polícia.

Em Alagoas, o abastecimento de gasolina voltou a ser realizado nos postos, após desbloqueio do Porto de Maceió, mas ainda há falta de etanol e diesel.

No Maranhão, apenas o abastecimento na capital, São Luís, foi normalizado. Norte e Nordeste do Estado continuam sem abastecimento.

Já no Paraná, um comboio de 20 caminhões saiu no início desta tarde com 800 mil litros de combustíveis, entre gasolina, etanol e diesel. O Sindicombustíveis-PR, que representa os revendedores do Estado, trabalha para obter na Justiça outras liminares com o objetivo de desbloquear mais bases de distribuição de combustível.

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