Brasil

A votação da meta; Jucá no Congresso…

Votação da meta fiscal
 Em reunião conjunta, a Câmara dos Deputados e o Senado devem votar ainda nesta terça-feira a nova meta fiscal anunciada pelo governo, de 170,5 bilhões reais de déficit. Caso a nova meta seja rejeitada, o que não deve acontecer, o governo ficará paralisado, porque precisará cortar gastos para atingir a meta […]

JUCÁ: o senador afirma recorrentemente ter sido prejudicado pelo vazamento da delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado / Igo Estrela/ PMDB Nacional

JUCÁ: o senador afirma recorrentemente ter sido prejudicado pelo vazamento da delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado / Igo Estrela/ PMDB Nacional

DR

Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2016 às 18h54.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h48.

Votação da meta fiscal


Em reunião conjunta, a Câmara dos Deputados e o Senado devem votar ainda nesta terça-feira a nova meta fiscal anunciada pelo governo, de 170,5 bilhões reais de déficit. Caso a nova meta seja rejeitada, o que não deve acontecer, o governo ficará paralisado, porque precisará cortar gastos para atingir a meta anunciada pela presidente Dilma Rousseff, de superávit de 24 bilhões de reais. Os partidos de oposição trabalham para tentar obstruir a pauta, o que faria com que a votação não acontecesse. Antes da votação, o Congresso precisa avaliar os vetos da presidente Dilma Rousseff a outras matérias.

Tapa de Temer

Antes do anúncio das medidas para contenção de gastos, o presidente interino Michel Temer foi enfático numa reunião com líderes das bancadas da base aliada. Temer deu um soco e um tapa na mesa ao afirmar que ele não é “coitadinho” nem “frágil” por voltar atrás em suas decisões e que não tem compromisso com os erros. “Se fizer [o equívoco], consertá-lo-ei.” O presidente também disse que está acostumado a tratar com bandidos nos tempos que era secretário de Segurança de São Paulo.

Jucá no Congresso

Depois de ser exonerado do Ministério do Planejamento, o senador Romero Jucá voltou para o Congresso. Na tribuna, ele disse que deve apresentar uma defesa formal sobre o caso nesta quarta-feira no Senado. Jucá também disse que Temer pediu a ele que continuasse no cargo. O senador Telmário Mota, rival de Jucá em Roraima, protocolou uma denúncia contra o ex-ministro no Conselho de Ética pedindo sua cassação por quebra de decoro parlamentar, já que o ministro do STF Gilmar Mendes disse não ter visto tentativa de obstrução da Lava-Jato por parte de Jucá no áudio divulgado.

Mais propina para Dirceu


Seis dias depois de ser condenado a 23 anos e três meses de prisão por participação no esquema de corrupção da Petrobras, José Dirceu foi citado novamente na Operação Lava-Jato. Ele é suspeito de ter recebido 2,8 milhões de reais de propina de fornecedoras da estatal. Nesta terça-feira começou a 30a fase da operação, chamada de Vício. No mesmo dia, Dirceu pediu ao STF perdão para sua pena no mensalão.

Propina para a mulher de Collor


Ex-sócio do doleiro Alberto Youssef, Leonardo Meirelles disse em sua delação premiada à Lava-Jato que os esquemas de corrupção na Petrobras pagaram uma viagem à Europa para a mulher do senador Fernando Collor, Caroline Collor. A viagem foi paga por dois cartões pré-pagos com 30.000 dólares. Ao todo, Collor teria recebido 30,9 milhões de dólares do esquema.

Calero na Cultura

O novo ministro da Cultura, Marcelo Calero, tomou posse nesta terça-feira. Ele, que havia participado de pelo menos um ato contra a extinção do ministério e foi contratado como secretário Nacional de Cultura, acabou virando ministro. No discurso, ele agradeceu a Temer por recriar o ministério e disse que a Cultura não é de nenhum partido nem deve servir a um projeto de poder.

Acompanhe tudo sobre:Às SeteExame Hoje

Mais de Brasil

STF nega liberdade condicional a ex-deputado Daniel Silveira

Três pessoas morrem soterradas em Taubaté, no interior de São Paulo

Governadores do Sudeste e Sul pedem revogação de decreto de Lula que regula uso de força policial

Pacote fiscal: Lula sanciona mudanças no BPC com dois vetos