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Intervenção do Exército: a violência crônica no Rio de Janeiro

Intervenção das Forças Armadas tenta estancar crise de segurança do Estado

RIO DE JANEIRO: Soldados brasileiros durante operação em favela no Rio, em 2017 (Mario Tama/Getty Images)

RIO DE JANEIRO: Soldados brasileiros durante operação em favela no Rio, em 2017 (Mario Tama/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2018 às 15h41.

Última atualização em 16 de fevereiro de 2018 às 15h41.

Nesta sexta-feira, o presidente Michel Temer autorizou a intervenção das Forças Armadas na Segurança Pública do Rio de Janeiro. A medida vai permitir que o Exército assuma o comando das polícias militar e civil, do corpo de bombeiros e dos presídios. Roberto Sá, secretário de segurança, foi afastado do cargo. A medida, como um todo, é inédita.

A decisão é uma resposta à crescente violência no Rio de Janeiro, com mais holofotes durante o Carnaval. Mas a crise na segurança do estado não é de hoje.

Segundo dados do Fórum de Segurança Pública, o Rio de Janeiro foi, entre 2015 e 2016, o terceiro estado com mais mortes violentas do país. Além dos homicídios, o estado tem registrado um aumento nos casos de roubos e queda no número de apreensões de munições ilegais.

Confira a seguir mais dados sobre a violência no Rio de Janeiro:

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