Eduardo Campos: ele diz, contudo, que as manifestações podem ter sido inapropriadas (Paulo Fridman/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2014 às 16h04.
São Paulo - O presidenciável do PSB, Eduardo Campos, disse que "se colhe o que se planta", em relação às vaias e hostilidades direcionadas à presidente Dilma Rousseff no jogo de abertura da Copa, realizado ontem no Itaquerão.
Em entrevista à rádio CBN de Cascavel (PR), Campos ressalvou contudo que as manifestações podem ter sido inapropriadas.
"Talvez possa não ter sido a melhor forma de expressar esse mau humor, essa discordância (da população), mas o fato é que vale o ditado: Na vida a gente colhe o que a gente planta", disse o pessebista.
Campos repetiu que o desejo de mudança é crescente na população brasileira, o que o leva a estar confiante na vitória dele e de sua vice Marina Silva nas urnas em outubro.
O pré-candidato foi questionado sobre suas propostas para o Paraná, ao que respondeu que o estado não pode continuar sendo "perseguido" por causas de brigas políticas.
"O Paraná é um estado que tem dado muito ao Brasil e que tem recebido pouco do Brasil. Não se pode misturar interesses de um estado com os interesses de partidos políticos."
Enquanto a Presidência é do PT, o Paraná é governado pelo tucano Beto Richa, que tenta a reeleição com apoio do PSB local.
Com relação a propostas concretas para o Paraná, Campos disse que, se eleito presidente, trará mais recursos para obras de infraestrutura, como de ferrovias que façam a ligação do oeste paranaense aos portos.
No plano nacional, Campos voltou a criticar a condução da economia e o número de ministérios do governo Dilma Rousseff.