EDUARDO CUNHA: Janot afirma que ele atuou para alterar a legislação do setor elétrico / Andressa Anholete/Getty Images (Andressa Anholete/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 2 de maio de 2016 às 07h18.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h18.
“A culpa é de Cunha”
Em discurso no Dia do Trabalho, neste domingo em São Paulo, a presidente Dilma Rousseff anunciou aumento médio de 9% no Bolsa Família e proposta de correção de 5% na tabela do Imposto de Renda. E culpou a oposição — em especial o presidente da Câmara, Eduardo Cunha — pela crise econômica no país. “Não aprovaram nenhuma reforma, nenhum dos necessários aumentos de receita”, disse.
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Foco nos juros
Um eventual governo de Michel Temer deve trabalhar com duas prioridades de curto prazo no Congresso: fixar um teto para despesas públicas e desvincular os gastos sociais, principalmente o salário mínimo. A ideia é mostrar que a dívida vai cair no médio prazo, o que deve levar a uma retomada nos investimentos e a uma consequente redução dos juros por parte do Banco Central. A estimativa, segundo o jornal O Estado de S. Paulo, é que a Selic possa fechar o ano em 11,25%.
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SFT barra publicidade
O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes barrou neste domingo, por liminar, a liberação de crédito de 100 milhões de reais para comunicação e publicidade do governo federal. A decisão atende um pedido do partido Solidariedade. Outros 80 milhões de reais destinados ao Ministério do Esporte com vistas aos Jogos Olímpicos foram mantidos. O montante de 180 milhões de reais havia sido liberado pela Dilma Rousseff na sexta-feira via medida provisória.
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A defesa de Delcídio
Os advogados do senador Delcídio do Amaral pediram a suspeição de senadores do conselho e também a anulação do processo contra ele por quebra de decoro. O julgamento no Conselho de Ética do Senado está previsto para esta terça-feira. O argumento é que a principal prova contra o senador é uma gravação obtida por terceiros com o objetivo de explorá-lo. Para os advogados, o relator, Telmário Mota (PDT-RR), e os demais integrantes do conselho já anteciparam seu voto.
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Novo fuso
Acossado por uma crise profunda, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou o aumento do salário mínimo e das pensões em 30%. O país ainda adiantou neste domingo seus relógios em 30 minutos, uma medida ordenada pelo presidente para economizar energia frente a uma severa crise elétrica que forçou o governo a cortar a semana de trabalho dos funcionários públicos de cinco para dois dias.