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A 13 dias das eleições, candidatos fazem sprint final pelo voto útil

Analistas políticos afirmam que os próximos dias são decisivos para os candidatos se posicionarem a ponto de virar destinatários de votos úteis

CIRO GOMES EM CAMPANHA: Quem não chegar à semana decisiva com um mínimo de possibilidade de avançar deve, segundo especialistas, perder a disputa pelo voto estratégico dos eleitores

CIRO GOMES EM CAMPANHA: Quem não chegar à semana decisiva com um mínimo de possibilidade de avançar deve, segundo especialistas, perder a disputa pelo voto estratégico dos eleitores

DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2018 às 06h56.

Última atualização em 24 de setembro de 2018 às 07h14.

A 13 dias do primeiro turno das eleições presidenciais, está aberta a corrida pelos votos úteis. Analistas políticos afirmam que os próximos dias são decisivos para os candidatos se posicionarem a ponto de virar destinatários de votos úteis na reta final da campanha. Quem não chegar à semana decisiva com um mínimo de possibilidade de avançar deve, segundo especialistas, perder a disputa pelo voto estratégico dos eleitores.

Neste sentido, a semana começou com más notícias para os adversários de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Segundo levantamento BTG/FSB divulgado na madrugada desta segunda-feira, os dois se mantêm na ponta. Bolsonaro repetiu os 33% da semana passada, enquanto Haddad manteve a escalada: passou de 16% para 23%. Ciro Gomes (PDT), recuou de 14% para 10%, enquanto Geraldo Alckmin (PSDB) passou de 6% para 8%. Marina Silva (Rede) manteve os 5%.

Mas a pesquisa mais esperada da segunda-feira é outra, a ser divulgada pelo Ibope. Na quarta-feira sai levantamento da CNI e, na sexta-feira, da XP/Ipespe. A quarta-feira terá também um novo debate entre os candidatos, realizado pelo SBT em parceria com o UOL e a Folha de S. Paulo. Semana que vem, a derradeira do primeiro turno, terá debates na Record (dia 30), e na Globo (dia 4).

Os eventos não contarão com a presença de Bolsonaro, que segue se recuperando no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Segundo último boletim médico, o candidato passou a receber dieta líquida e não apresentou mais febre. Em mensagens publicadas nas redes sociais, Bolsonaro, que recebeu no fim de semana a visita do economista Paulo Guedes, voltou a prometer a redução no número de ministérios e a privatização de estatais.

O adversário que mais tem endurecido o discurso contra ele é Geraldo Alckmin, que tem usado discursos e sobretudo as redes sociais para mostrar o histórico de votações de Bolsonaro na Câmara contrário a boa parte dos projetos que defende em campanha. Segundo Alckmin, “não estamos fazendo ataques, só mostrando o que os outros fazem”. Numa tentativa de recuperar terreno em São Paulo, o tucano fez campanha ontem na capital paulista ao lado de João Doria, candidato a governador.

Fernando Haddad e Ciro Gomes visitaram o Nordeste. Haddad fez campanha em Juazeiro e Petrolina, onde prometeu um plano para recuperar o Rio São Francisco. Ciro passou por Piauí, Maranhão e Pernambuco, onde alfinetou o petista ao dizer que o Brasil não pode “se confinar num gueto de esquerda”. A cada pesquisa que passa, Ciro e Alckmin, que tentam se mostrar como alternativas ao radicalismo, vão ficando mais distantes do segundo turno.

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