eleições 2014 (Valter Campanato/ Agência Brasil)
Valéria Bretas
Publicado em 22 de setembro de 2015 às 15h26.
São Paulo – A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em barrar as doações empresariais em campanhas políticas, a princípio, deve agradar a maior parte dos brasileiros.
A expectativa é que a nova norma passe a funcionar já nas eleições municipais de 2016. Caso isso aconteça, mais da metade da população pode ficar satisfeita. É o que diz um novo levantamento feito pela agência especializada em pesquisa de mercado, Hello Research, obtido por EXAME.com.
De acordo com a pesquisa, que ouviu 1.193 pessoas em 70 cidades de todas as regiões do Brasil, 87% dos entrevistados acreditam que o financiamento privado para os candidatos pode levar à corrupção.
Somente 4% afirmam que esse tipo de doação não gera atos corruptos.
O Instituto para Democracia e Assistência Eleitoral Internacional (IDEA) mapeou a existência de 39, entre 180 países, que proíbem esse recurso. Em nota, o Instituto internacional afirma que o processo de doação política pode abrir espaço para corrupção.
O estudo também mapeou àqueles que apoiam, ou não, a votação do STF - 58% dos brasileiros são favoráveis ao parecer do Supremo, contra 29% que se mostram contrários.