(Fabio Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL/Reprodução)
Valéria Bretas
Publicado em 5 de julho de 2018 às 12h53.
Última atualização em 12 de julho de 2018 às 09h51.
São Paulo – Os brasileiros sabem que se automedicar pode trazer riscos para a saúde. Mas esse fato não é suficiente para impedir que se recorra a essa prática no país.
Uma pesquisa realizada pela plataforma Consulta Remédios, entre os dias 28 de junho e 3 de julho com 4.334 pessoas de todos o país, revela que 46,5% dos entrevistados admitem tomar remédios por conta própria regularmente.
Apesar dos perigos envolvidos, 79% também admitiram ter se automedicado ao menos uma vez só neste ano.
O levantamento mostra também que no grupo de pessoas que ingerem medicamentos sem consultar um médico, 34% optam por analgésicos, 20% pelos relaxantes musculares e 16% pelos anti-inflamatórios. Apenas 1% afirmou ingerir remédios controlados sem prescrição.
Entre os motivos que costumam levar o brasileiro à automedicação estão a dor de cabeça, citada por 32,7%, dores musculares (23,2%), dores nas pernas (12,9%) e dores estomacais (11,7%).
Em relação aos riscos envolvidos de tomar um remédio sem prescrição médica, cerca de 38% acreditam que o perigo é mínimo, pois alegam que as pílulas ingeridas não são medicamentos controlados, 61,5% acreditam que eles são altos apenas em medicamentos de tarja vermelha e preta e, para 20,1%, não existem riscos se os remédios forem tomados eventualmente e em doses que eles julgam serem pequenas.