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68,9% dos que acompanham denúncias consideram Dilma culpada

Pesquisa CNT/MDA aponta que 68,9% dos eleitores que acompanham denúncias sobre o escândalo de corrupção consideram Dilma culpada


	Presidente Dilma Rousseff: outros 67,9% consideram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva culpado pelos mesmos casos
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Presidente Dilma Rousseff: outros 67,9% consideram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva culpado pelos mesmos casos (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 23 de março de 2015 às 17h31.

Brasília - Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira apontou que 68,9 por cento dos eleitores que tomaram conhecimento das denúncias sobre esquema de corrupção envolvendo a Petrobras consideram a presidente Dilma Rousseff culpada pelas irregularidades.

Outros 67,9 por cento consideram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva culpado pelos mesmos casos.

A estatal está no centro das denúncias de um esquema de corrupção envolvendo também as principais empreiteiras do país, que favoreceria políticos e partidos, como o PT, PMDB e PP.

De acordo com levantamento divulgado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), 85 por cento dos 2.002 entrevistados têm acompanhado ou ouviram falar das denúncias, sendo que 75,7 por cento dos que acompanham o caso tomaram conhecimento da lista de políticos que passaram a ser investigados a partir de autorização do Supremo Tribunal Federal (STF).

Dentre os investigados estão os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Para 90,1 por cento dos entrevistados que responderam acompanhar as denúncias, os nomes citados na lista estão envolvidos no esquema.

Dilma e Lula não figuram na lista de investigados.

Ao lançar um pacote de medidas de prevenção e combate à corrupção, na última semana, a presidente Dilma afirmou que até mesmo os eleitores que não votaram nela sabiam que "a corrupção no Brasil não foi inventada recentemente".

Dilma disse ainda que seu compromisso contra os mal-feitos é "coerente" com sua vida pessoal. (Por Maria Carolina Marcello)

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