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5G já chegou a 251 cidades e está crescendo mais rápido que o 4G, diz Anatel

Obrigações das operadoras se limitava a levar o sinal para as 27 capitais até o momento

5G: são 15,1 mil estações rádio-base dedicadas ao sinal (Mark Garlick/Getty Images)

5G: são 15,1 mil estações rádio-base dedicadas ao sinal (Mark Garlick/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 13 de setembro de 2023 às 17h57.

Última atualização em 13 de setembro de 2023 às 18h13.

A cobertura da internet móvel de quinta geração (5G) está avançando mais rápido do que o previsto, afirmou o conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Moisés Queiroz Moreira.

No momento, 251 cidades do País já tiveram o sinal ativado em pelo menos alguns bairros. Já as obrigações das operadoras se limitava a levar o sinal para as 27 capitais até a presente data conforme determinação do edital do leilão das faixas de frequência.

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"Se compararmos os mesmos períodos de implementação do 4G e do 5G, vamos ver que o 5G está avançando em mais que o dobro da velocidade", declarou Moreira há pouco, ao participar de debate sobre redes no Painel Telebrasil.

Até o momento, são 15,1 mil estações rádio-base dedicadas ao 5G já licenciadas pelas operadoras junto à Anatel disse o conselheiro. A cobertura nas cidades se dá pelo 5G no padrão "puro sangue" (ou "standalone", no jargão técnico), com antenas totalmente dedicadas ao sinal, garantindo maior velocidade de navegação e menor tempo de resposta entre os dispositivos conectados.

Além disso, o Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi) aprovou nesta quarta-feira, 13, a liberação da faixa de 3,5 GHz para o 5G em mais 212 municípios. Com a nova liberação, o número de cidades aptas chega a 2.024.

Moreira destacou também o trabalho da Anatel para a limpeza da faixa de 3,5 GHz, destinada ao 5G. Até aqui, a faixa de 3,5 GHz era ocupada pelo sinal de TV por antenas parabólicas. A limpeza consiste em migrar o sinal das parabólicas da banda C para a banda KU por meio da instalação de kits com filtros nas parabólicas. Só depois disso, as operadoras podem ligar suas antenas e oferecer o 5G em planos comerciais. Já se algo der errado no processo, podem ocorrer interferências entre os sinais de TV e internet.

"A mitigação das interferências já foi quase 90% concluída. E a migração e entrega de kits ultrapassou 1 milhão", citou. "Avançamos muito."

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