Grafite em rua do Rio Janeiro mostra mapa mundi (Mario Tama/Getty Images)
Talita Abrantes
Publicado em 22 de novembro de 2016 às 10h31.
Última atualização em 30 de dezembro de 2016 às 16h53.
São Paulo – Durante os primeiros anos do governo de Dilma Rousseff, as condições de vida no Brasil avançaram porém a passos mais lentos do que na década anterior. É o que revela o estudo Radar IDHM, divulgado nesta terça-feira (22) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
De acordo com a pesquisa, em 2014, o Brasil registrava um índice de desenvolvimento humano municipal (IDHM) de 0,761 e teve um crescimento de 1% ao ano entre 2011 e 2014. Entre 2000 e 2010, o avanço anual foi de 1,7%.
A melhora – ainda que tênue – das condições de vida repercutiu em todas as unidades da federação. Os principais avanços nesse sentido aconteceram nos estados do Amapá, Amazonas e Piauí.
Distrito Federal, São Paulo e Santa Catarina são os únicos estados a apresentar um IDHM municipal considerado muito alto (acima de 0,800) e cinco aparecem com desenvolvimento humano médio. As demais foram classificadas com um IDHM alto.
Para calcular o IDHM, os pesquisadores levam em conta as taxas de longevidade, educação e renda de uma dada localidade. Por isso, em último instância, o índice mede a qualidade de vida naquela região. Para esta edição do Radar IDHM foram utilizados dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2011, 2012, 2013 e 2014.