Fachada da Boate Kiss, onde mais de 200 pessoas morreram (Wilson Dias/ABr)
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
Brasília – Quase um mês após a tragédia do incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria (RS), 26 pacientes ainda permanecem internados, dos quais quatro em estado grave. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou hoje (22), no município gaúcho, as medidas da terceira fase de apoio às vítimas do incêndio, que aconteceu no dia 27 de janeiro.
Segundo Padilha, as prioridades da pasta são o atendimento a pacientes que foram internados e tiveram comprometimento pulmonar e/ou queimaduras; o acompanhamento das pessoas que estiveram na boate na hora do incêndio ou logo depois e inalaram fumaça tóxica; e também o apoio psicológico aos parentes das vítimas e aos profissionais envolvidos no atendimento.
As medidas fazem parte de um termo de compromisso que envolve o Ministério da Saúde, a Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul, as secretarias municipais de Saúde de Santa Maria e de Porto Alegre e a Universidade Federal de Santa Maria/Hospital Universitário de Santa Maria. O documento organiza o trabalho de acompanhamento clínico e psicossocial dos atingidos.
Segundo o Ministério da Saúde, em março será aberto um espaço no site da pasta para o cadastramento das pessoas que estiveram na boate no dia do incêndio, para que o sistema de saúde possa fazer o acompanhamento clínico das pessoas que estiveram expostas ao incêndio, que matou 239 pessoas.
O ministério anunciou também que vai apoiar a associação criada por parentes e amigos das vítimas e que vai manter em funcionamento por pelo menos mais seis meses o serviço de acolhimento 24 horas no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Santa Maria.