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20% dos ingressos da Paralimpíada foram vendidos

O número está abaixo do de Londres, quando o evento foi considerado um marco pelo Comitê Paralímpico Internacional


	Rio-2016: o objetivo da Rio 2016 é vender pelo menos 80% dos ingressos e arrecadar R$ 80 milhões
 (Ricardo Moraes / Reuters)

Rio-2016: o objetivo da Rio 2016 é vender pelo menos 80% dos ingressos e arrecadar R$ 80 milhões (Ricardo Moraes / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2016 às 20h53.

Faltam 15 dias para os Jogos Paralímpicos e apenas 20% dos 2,5 milhões de ingressos foram vendidos, por isso Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) faz campanha nas redes sociais convocando o público a prestigiar as disputas esportivas.

O número está abaixo do de Londres, há quatro anos, quando o evento foi considerado um marco pelo Comitê Paralímpico Internacional e os 2,7 milhões de ingressos colocados à venda acabaram.

O objetivo da Rio 2016 é vender pelo menos 80% dos ingressos e arrecadar R$ 80 milhões para cobrir custos da competição, que já chegou a ficar ameaçada pela falta de recursos.

Ao contrário dos Jogos Olímpicos, as delegações paralímpicas precisam de recursos do comitê até para viagens.

No entanto, mesmo com a maior delegação da história do país e a meta de alcançar o melhor desempenho em uma paralímpiada, a arrecadação no Brasil só chegou a um quarto do planejado.

O encalhe de ingressos ganhou repercussão na última semana, quando o Comitê Rio 2016 apelou publicamente ao governo federal e municipal que anunciaram repasse de R$ 250 milhões.

De acordo com o diretor de ingressos do comitê organizador, Donovan Ferreti, a procura tem aumentado dia a dia e ingressos para sessões mais disputadas, como atletismo, judô e futebol de cinco, com grande chances de medalhas brasileiras, estão com ingressos praticamente esgotados para finais ou semifinais, mesmo os mais caros.

Para as demais, como natação e goalball, ainda há entradas disponíveis entre R$ 10 e R$ 90.

“Vendemos anteontem 50 mil ingressos e, ontem, ficamos felizes por passar mais 50 mil ingressos. Os jogos estão em curva ascendente, passamos a ter volume alto de venda e percebemos pessoas se engajando em vir apoiar atletas”, disse Donovam, destacando que o valor das entradas é mais acessível em relação às Olimpíadas. “É menor que a de cinema”.

Os preços mais altos são para as cerimônias de abertura e encerramento, no Estádio do Maracanã, cujas entradas podem chegar a R$ 1,2 mil nos melhores lugares.

Sessões esgotadas

Mesmo com algumas sessões mais procuradas esgotadas, o diretor diz que o Comitê Rio 2016 pode disponibilizar ingressos extras nos próximos dias. São entradas reservadas a idosos, vendidas pela metade do preço que, se não adquiridas, serão novamente ofertadas.

Além das modalidades citadas pelo diretor, apesar da baixa na venda de ingressos, já é difícil encontrar entradas para bocha, esgrima em cadeira de rodas, voleibol sentado e basquetebol em cadeiras de rodas, disputadas no Maracanã e no Parque Olimpíco, na Barra.

As mais fáceis de encontrar e mais baratas são vagas nas eliminatórias ou nas fases de grupo.

Compra

Os ingressos estão à venda no site Rio 2016 para quem tem cartão Visa e se cadastrar. Lá, os valores podem ser divididos em até três vezes. A opção para quem não tem o cartão é comprar à vista nas bilheterias (veja aqui a relação de locais e horários de funcionamento).

Uma das novidades em relação às olimpíadas é a venda de ingressos para escolas e grupos com projetos ligados à educação. Por meio do e-mail vgrupos@rio2016.com é possível adquirir entradas para um mínimo 18 pessoas de uma única vez, em assentos juntos.

As paralímpiadas é a última oportunidades de conhecer o Parque Olímpico, que é o coração dos jogos e receberá competições de nove modalidades. Logo depois o local será desmontado.

Para quem for ao Parque Olímpico de metrô, passando pela recém-inaugurada Linha 4, é necessário adquirir por R$ 25 o RioCard Olímpico, que inclui a ida e volta de metrô e de BRT, a linha de ônibus que deixa na porta da instalação e a mais rápida até o local.

Com a maior delegação da história, a expectativa é que o Brasil alcance seu melhor desempenho na competição e saia com mais medalhas que em Londres.

Há quatro anos, quando os atletas subiram 43 vezes ao pódio, conquistando 21 medalhas de ouro, 14 de prata e oito de bronze.

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