Brasil

1º de maio: Paulinho da Força pede frente contra Bolsonaro à direita

"Nós temos de juntar essa força. Com esquerda, centro e até a direita civilizada", disse o deputado no ato pelo Dia do Trabalho neste sábado, que conta com nomes como FHC e Lula

Paulinho da Força: defesa de frente unificada contra o governo Bolsonaro (Marcelo Camargo/Foto de Arquivo/Agência Brasil)

Paulinho da Força: defesa de frente unificada contra o governo Bolsonaro (Marcelo Camargo/Foto de Arquivo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de maio de 2021 às 16h58.

O deputado federal paulista Paulinho da Força, presidente nacional do Solidariedade, puxou neste sábado (1º) o "bloco" da frente única contra o presidente Jair Bolsonaro na eleição de 2022 no ato virtual unificado das centrais sindicais. Mas o discurso dele não encontrou eco, ainda, em outras lideranças que já discursaram no evento.

O parlamentar disse que, por causa da pandemia e da crise econômica, é "hora de a gente reagir e montar uma grande força". "Nós temos de juntar essa força. Com esquerda, centro e até a direita civilizada. Construir uma chapa capaz de destruir o bolsonarismo em 2022", afirmou Paulinho, que foi presidente da Força Sindical.

O ato unificado, que teve início às 14h deste sábado, deve reunir alguns dos representantes da esquerda, direita e centro mencionados por Paulinho da Força.

Estão previstos discursos dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Dilma Rousseff (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Devem falar também o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), o ativista Guilherme Boulos (PSOL) e o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), os três já mencionados como eventuais candidatos em 2022, além de Lula, que recuperou os direitos políticos em março.

O presidente nacional do MDB, deputado federal Baleia Rossi (SP) evitou mencionar as eleições de 2022, mas conclamou a necessidade de se "retomar a agenda de desenvolvimento do Brasil". Baleia recebeu o apoio de partidos de esquerda na eleição à Presidência da Câmara em fevereiro, vencida pro Arthur Lira (PP-AL).

Mais pragmático, o presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros disse que é necessário se unir contra um governo "absolutamente incompetente" e verbalizou o apoio ao impeachment de Bolsonaro.

"Quero reafirmar o compromisso do PSOL com a luta do movimento sindical brasileiro para acabar com o governo do Jair Bolsonaro através do impeachment o mais rápido possível, para abreviar o sofrimento, garantir vacinação para todo povo brasileiro", afirmou.

Quer saber tudo sobre a corrida eleitoral de 2022? Assine a EXAME e fique por dentro.

Acompanhe tudo sobre:Eleições 2022Jair BolsonaroPaulinho da Força

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022