A Polícia Militar teve reforço do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro, o Bope (Divulgação/Governo do Estado do Rio de Janeiro/Marino Azevedo)
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2012 às 15h59.
Rio de Janeiro - Cerca de 150 policiais foram nesta quarta-feira à Rocinha em busca dos autores do assassinato de um cabo do Batalhão de Choque da PM ocorrido na madrugada, informaram fontes oficiais.
Segundo comunicado divulgado pela Polícia Militar, o cabo Rodrigo Alves Cavalcante, de 33 anos, foi baleado em um patrulhamento na parte mais alta da comunidade.
A nota informa também que os 150 policiais dos batalhões de Choque e de Operações Especiais enviados à Rocinha permanecerão no local até identificar e prender o responsável pelo crime.
O ataque pôs em xeque a ocupação da Rocinha, que até ontem era patrulhada por cerca de 350 policiais. Este é o terceiro assassinato registrado no local nos últimos dez dias e o nono nos últimos dois meses. Há duas semanas, três supostos narcotraficantes morreram em um confronto com tiros entre criminosos rivais.
As autoridades reconheceram que os assassinatos dos últimos dias foram resultado de disputas entre grupos rivais pelo controle de pontos de vendas de drogas, que ainda ocorrem mesmo com a presença policial.
Apesar da ocupação, a comunidade é cobiçada pelos traficantes de drogas por causa de sua localização estratégica, próxima à Zona Sul do Rio de Janeiro, que concentra a maior parte dos bairros de maior poder aquisitivo da cidade.