Da Redação
Publicado em 11 de março de 2013 às 17h30.
São Paulo - "A podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam ao ódio, ao crime, à rejeição". Foi esse post, não mais disponível no Twitter, que levou o novo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Marco Feliciano (PSC-SP), a correr o perigo de responder pelo crime de "discriminação" no Supremo Tribunal Federal (STF). A pena prevista é de um a três anos de prisão.
A Corte ainda decidirá se aceita a ação penal proposta pelo Ministério Público, o que transformaria o parlamentar em réu. No próprio microblog, Feliciano nega as acusações que recaem sobre ele, incluindo homofobia e racismo.
Ativo nas redes sociais, o pastor tem mostrado que não teme confrontos. Alvos de protestos no último fim de semana em várias cidades do Brasil, Feliciano conclamou evangélicos e católicos para apoiá-lo em seu culto hoje à noite, em Ribeirão Preto.
"Estamos vivenciando a maior de todas batalhas contra a família brasileira, e a igreja está sendo bombardeada pelas mentiras insinuadas por grupo de bandeira LGBT (gays, lésbicas, bissexuais e travestis), que planeja dividir e destruir nossas igrejas e famílias, usando a política e a discriminação como arma”, escreveu no Facebook.
Clique nas fotos e confira alguns tuítes polêmicos do deputado relacionados, principalmente, aos homossexuais.